Segredos

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Espreitadelas no buraco da fechadura

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

B52 - O Minete e o Cunnilingus

Ele saiu. 
Ficámos as duas.
Deixei-me cair no sofá e ela em mim.

Os lábios dela são qualquer coisa muito guloso… 
Ainda hoje quando recordo aquela pele branquela aclareando o meu bronzeado temporário, os corpos quentes na frescura da napa branca do sofá; a suavidade das duas peles femininas; as mesmas curvas escorregadias; os volumes que se disputam; as mechas de cabelo caídas; duas mamas que se amassam, duas bocas entreabertas de desejo e inebriadas pela aventura, pelo desconhecido...

O arfar…

A menina afoita não se demorou em beijos nem em apalpões e eu também não queria nada disso… a menina desceu e eu pedi que descesse ainda mais um dedinho de conversa. Ah!... língua! Huuummm… e o gemido saiu sem querer, as pernas fraquejaram e ela continuou como se nada fosse. Mostrei-lhe o caminho insinuando  o meu monte de vénus. 
Cruzámos os olhares uma da outra.

Ainda hoje aquela noite (ou aquela mulher?!) me causa o mesmo arrepio que naquela madrugada já longa…

Ironias, ironias…

Não era o toque dele mas era bom.
Mas senti falta da língua abusada dele. Dos dedos dele - mais grossos, mais sábios, conhecedores e exploradores afincos do meu corpo; da sua saliva; do seu sabor. Aliás, estranhei muito o sabor dela porque era mais agridoce que o dele, tinha um travo qualquer a que não sei se me viria a habituar. 
O Poeta costuma ter razão num mundo sem nexo mas até podia ser o caso de «Primeiro estranha-se, depois entranha-se». Bem… se fosse para ser talvez não tivesse que ser realmente. 

Vou atrever-me, também aqui, que ele sim!, ele faz-me um cunnilingus maravilhoso, não desdenhando de todo, do minete dela para mim…  mas… aquela língua dele dá comigo em doida! Plana, molhada, demorada… côncava, seca, viva no ponto certo, na hora certa – são orgasmos violentos, intensos!


Ele voltou. Estancou à porta, confessou dias depois, que quase não se conteve em apreciar-me na minha entrega. 
Confessei-lhe que não estava totalmente ali.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

B52 - O Broche e o Fellatio

Era muito aliciante fazer-lhe um fellatio – a palavra é mesmo bonita!

Há diferenças, na prática, há diferenças entre fellatio e broche. São iguais em teoria. Mas na prática são diferentes.


Ela chupava-o com alguma velocidade, lambia-o com certo interesse. Parecia uma gatinha a beber o seu leite inocentemente. Era um broche, para todos os efeitos.
Eu gosto de fazê-lo sentir cada segundo desde o primeiro toque dos meus lábios na glande até obrigá-lo a sentir o calor todo da minha boca. Perco-me em lambidelas demoradas, mordidas inesperadas, fricções alternadas da minha mão no seu pénis que se vai encorpando e ruborescendo.

Bem, fosse como fosse, era muito aliciante fazer-lhe um broche com uma segunda língua que tocava na minha em simultâneo entre ou outra troca de olhares a três; desviei-lhe uma mecha de cabelo que lhe caía da orelha enquanto ele passeava a mão pelas suas costas até descer delicadamente até ao ânus. 
Desviei a minha atenção dela e dediquei-lhe toda a minha essência, todas as minhas energias como se não houvesse amanhã.
É desafiador sentir-lhe a ânsia que o arrepia, a tesão que o obriga a gemer…


Houve muitos beijos, muitas carícias entre os três; tivemos sempre presente o cuidado de não a pôr de parte.

Quase te vinhas...