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Espreitadelas no buraco da fechadura

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

nunca fui...

nunca fui menina de arrufos amorosos. nunca fui menina pinga-amor. e nunca achei graça aos rapazes da minha idade, os contemporâneos. sempre gostei deles mais velhos. excitava-me imaginar aquela barba curta roçada no meu pescoço e os cabelos do meu peito forçados, arrepiados contra os bicos das minhas mamas - pequenas para o meu desejo, maiores que as das amigas... ele tem uma bela década de avanço de mim. e isso excita-me deveras... nem ele sabe o quanto me provoca quando faz a barba, quando muda de visual deixando um fio fino de pelos grossos da barba à pilante... se ele soubesse... como fico húmida ansiando a boca dele nos meus lábios vaginais... os dentes a mordiscar o meu clitóris, o meu monte de vénus acariciado pelas mãos. mãos... sempre adorei mãos-de-homem: grandes, possantes - antevêm um homem de certezas, de força, de sexo puro, de prazer contínuo. o tipo de homem que me satisfaz. que sabe do que eu gosto, como gosto e quando gosto.
este homem que cansa noites inteiras tem no meu corpo as suas marcas. tenho no peito dele o meu descano. peito em que brinco aos desalinhos nos pêlos em desalinho do seu peito de homem feito, que me seduz, que me excita, que me conduz a noite inteira.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

surpresas...

senta-te na cama virada para a janela. fecha os olhos, ordenou-lhe. tens os olhos fechados de certeza? tenho. um arrepio correu-lhe a espinha, os lábios sorriram. os olhos cerraram-se. ele deu a volta à cama, pôs-se de joelhos e abriu a gaveta da mesa de cabeceira. sentiu um tecido de cetim mimar-lhe os tornozelos e o frio das algemas beijar-lhe os pulsos. os mamilos despertaram. pôs-lhe uma venda preta, de cetim, da valisere. que toque... nunca tinha pensado quão suave seria aquele tecido sob os seus olhos. ele levantou-se. ela só ouvia barulhos mas não os distinguia. ele regressou para pegar nela ao colo. deitou-a na mesa da cozinha e de seguida amarrarou-lhe pés e mãos. ali estava ela, estrela de cinco pontas entre a estação do calor e os arrepios do frio. é inverno? é verão? subia-lhe um calor pelo umbigo acima que ela nunca sentira antes e que a deliciava. queria fazer as suas habituais festas na barriga mas estava amarrada... um beijo suave num mamilo. a outra mama abocanhada deliciosamente... uma mão a descobrir esse mundo entre pernas; a outra agarrou-lhe os cabelos. ela gemeu. um beijo perdido aqui. outro ali. uma mão a brincar com o clitóris e com o monte vénus. um jacto de água fria no corpo fervente de desejo. um grito de prazer. que bela sensação. sentiu-se toda ela molhada por dentro e por fora por causa do calor da boca dele, do pénis grosso a roçar-se nas costelas, a água fria. a sua boca ansiava a dele... sentou-se a seus pés. e ela sentiu a respiração quente dele junto dos seus pelos púbicos, aquela penungem que mal se vê posta em sentido. fez-lhe uma festa com a mão e levou-a àquele buraco que lhe causava tanta curiosidade. ela ia gemendo tanto quanto podia e as amarras permitiam. aquele foi o melhor minete de sempre. a melhor experiência sexual até à data. pediu mais. ele parou. beijou-lhe o cuzinho a quem os entendidos gostam de etiquetar o beijo negro. pausa. silêncio. algo mais frio mas escorregadio tocou-lhe o anús. e algo muito mais grosso entrou mas não era o pénis dele que ela queria sentir. sentia a grossura mas o material confundia-a. deixou-se levar. aquela sensação de estar de pernas abertas, à mercê do seus senhor excitava-a de tal forma que nem se preocupou em saber que coisa era. entrou. a pouco e pouco entrou tudo. e na sua menina... a sua menina foi graciada com o falo grosso e palpitante daquele homem, seu amo. entre minetes maravilhosos e longos e enfiadas e retiradas veio-se tantas vezes quanto pôde e os nós deixaram. quando ela, por fim, se soltou só queria os braços dela nas nádegas tesas dele, a sua boca na boca dele, consumi-lo até mais não poder. ele não deixou. virou-a num ápice que nem deu conta. deu por si de joelhos e ele a vir-se dentro dela assim mesmo, ali. gemeram os dois. terão ouvido os vizinhos? adormeceram, momentos depois, aninhados no aconchego dos lençóis beijoqueiros de verão.