Segredos

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Espreitadelas no buraco da fechadura

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Fodas Quase "MORTAIS"!

São aquelas em que estás em posição de submisso.
Se falhas, ela "mata-te"!
Se não cumpres, "morres" de frustração!
Mas sabes que a culpa é tua, provocaste!
Sentes ela a puxar por ti, a querer cada vez mais a exigir de ti, o teu coração disparar o desejo dela sobe sem parar, vais "morrer".
Quando no fim, ela cai a teu lado, suada, com os joelhos trémulos, ofegante, sem se conseguir levantar da cama e te diz,  - tu assim matas-me!
Aí sim, sentes o alívio de dever cumprido, sabes que estás á altura.
Estão os dois extasiados, satisfeitos, sabem que estão perfeitos um para o outro.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

putos!

o puto não tinha mais que era dezassete anos quando, naquela tarde se juntou a mim a trabalhar. na serralharia, no meio do pó e das limalhas do berbequim, o quim - para os amigos, era um puto que tinha a mania.
" - então e esse fim de semana?" perguntei-lhe.
" - foi bué da fixe pah!"
" - ah... então?"
" - e... mano fomos à terrinha ali abaixo hã?! havia lá festa hã?! bebemos umas min's... cheguei a casa meu.. pr'aí às sete da manhã completamente podre, meu!..."
" - ah... divertiste-te muito então..."
" - yah, yah bué meu!!"
" - humm... e gajas?"
" - epah gajas, gajas... elas andavam por lá mas 'tavam a fazer-se de esquisitas! que se fodam!"
" - oh pah tu 'tá mas é calado! as gajas da tua idade querem gajos da minha! vocês à meia noite já 'tão com a moca e elas querem é disto aqui em baixo! vocês agarram-se às minis e ao charrinho... ficam a dar na palhinha e depois o resto..."

alchemy


imagem retirada daqui

As cores, os cheiros, os sons… que mundo inigualável… que alquimia… que sorte a das bruxas! Os segredos, as mesinhas… sentia-se desvairado, o mais notável nobre do reinado, um galã pomposo, homem honrado e inteligente, de famílias abastadas, tinha tudo quanto queria quando queria. Só não esperava ser inebriado pelo desconhecido
À sua frente, a mais bela dama, razão do seu descompasso, da sua desorientação. Admirava, ao longe, aquela mulher pujante, fatal: os cabelos cor de cobre, a pele clara que nem os nenúfares dos lagos selvagens, os olhos verdes… sentia o seu domínio sobre ele…

Sobre a mesa, um festival de cores e sabores, digno de uma festa da corte em honra de sua majestade, El-rei.
Alguém a seu lado metia conversa sobre as últimas novidades d’além mar mas o seu olhar procurava os lábios carnudos dela; a sua atenção estava focada nas mamas dela; as palavras… não articulava uma sílaba só que fosse pois estava demasiado obcecado com aquele corpo que imaginava rebolar-se entre as frutas e a carne rasgada a dentes; as coxas do melhor ganso, as dela por baixo do saiote, do cálice o vinho tinto que bebia sabia-lhe à doçura da sua cona húmida e molhada, ao longe, a sua gargalhada soou-lhe, no seu devaneio, a um guincho de orgasmo, que o despertou para a realidade naquela sala ornada a ouro e argila. Não se tinha vindo, não lhe tinha saciado a sede. Ria-se apenas. Apenas se ria. Desviava o olhar do vinho e olhava para as frutas mas as fantasias perseguiam-no. Via nos bagos das uvas tintas os mamilos rosados quase espetados que saltavam do decote apertado do vestido. Os seios… ah os seios tão semelhantes às meloas onde repousavam os cachos… que doces deviam ser…
Levantou-se, ajeitou os tomates e o pénis que ocupava mais espaço no fundilho das calças e caminhou até à mesa das frutas onde agarrou numa manga madura e a chupou com tanta vagareza quanto o seu desejo de receber daquela boca um fellatio soberbo. Ela aproximou-se dele agarrou num limão e sussurrou-lhe ao ouvido entre as chupadas: “ - Gostais de um sabor agridoce nobre cavalheiro?” sorriu-lhe mas não respondera e a dama acrescentou: “... no ponto alto da lua cheia há no jardim a árvore do fruto proibído de sabor amargo que se torna doce.” Queria fodê-la ali mesmo satisfazendo o desejo animal que lhe fervia nas veias mas aguardou a chegada da lua.
Quando a viu não esperou um minuto que fosse, agarrou-lhe os cabelos longos e penetrou-a de uma vez só sem dó nem piedade; deitou-a ao chão e deu-lhe a melhor cunnilingus de sempre e ela veio-se para ele sem grandes demoras também. Ela chupou-o até ele se vir; ela também se veio com ele e no fim.  Quando a aurora já anunciava a chegada foderam como nunca antes, vieram em simultâneo e foram-se embora sem trocar olhares nem votos ou desejos ou promessas que fosse. Mas a cada lua que chegava a àrvore abafava os gritos de prazer dele e dela e pela manhã as poças eram orvalho puro.

tangas!

horas antes a namorada oferecera-lhe uma tanga. ele olhou para ela, torceu o nariz, levantou o sobrolho e ela sorriu-lhe com ar de quem pedincha. fez-lhe a vontade. experimentou. vestiu. e ficou.

horas depois...
" - tás com um andar esquisito pah!", disse-lhe um amigo
" - é o andar da tanga!"

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

22:30h

queres desmarcar?
não!


não fosse o céu estar coberto de nuvens seria uma das minhas noites preferidas - sempre admirei as noites de lua cheia e céu estrelado. é um luar diferente e isso torna uma noite especial, única!
à medida que nos aproximávamos da hora e, por conseguinte do local, um frio na barriga ia crescendo. ia imaginando-a. imaginando-o a ele também. quando senti a mão dela no meu corpo, mesmo ao de leve, senti-me corar e achei graça. sorri-lhe. não sei se terá percebido alguma coisa. saímos dali, demasiada gente! e a noite, ainda que fresca, passou por nós apressada; só o cansaço nos derrotou depois de um dia árduo e uma ansiedade incansável. viemos para casa, adormecemos juntos... dormimos?!

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

5sentidos

esta tarde vou à mercearia ali em frente. vou às compras. gosto do cheiro das mercearias, do sorriso simpático dos velhotes. é o tipo de tratamento para uma pessoa discreta como eu que tem muito a esconder. gosto muito de dar o meu sorriso de menina simpática a toda a gente sem, no entanto, dar coisa alguma a entender nem nunca ninguem saber coisa que seja da minha parte.
esta tarde vou às compras. vou, aparentemente, às compras aparentemente banais. fruta. em míuda adorava misturar o salgado com o doce. e cortava rodelas de laranja salpicadas de açúcar o sal dos amendoins e dos cajus fazia companhia! o frio do frigorífico tratava de diluir o açúcar e o sal. que arrepio guloso! e fui experimentando outras peças de fruta como as maçãs, as cerejas... hoje como mulher que sou  quero experimentá-las noutro sítio, noutro sabor!
quero que seja ele a cortar-me a fruta com esmero cuidado e delicadeza.
quero tomar o sabor dessa peça aravés dos lábios dele sempre em temperatura tão apelativa.
quero sentir o cheiro delas. a fruta da minha fruta. ter uma deliciosa salada de fruta em mim mesma, deitada no chão frio de mosaico cor de salmão da sala nova, ainda por estrear devidamente.
quero morder pedacinhos de fruta. atiçar os meus sentidos. apurá-los. misturar sabores. porque gosto de um bom sabor agri-doce. e quiçá! algo mais... apelativo que a fruta. cada peça é única, merece toda a atenção e tempo. uma banana não se descobre de qualquer forma! tem de se ouvir aquele estalido da casca para despertar a audição. a uva também não tem o seu encanto sem a ponta da faca desfiá-la suavemente e a visão perder-se nas cores e nos movimentos. o limão, que apesar de azedo e forte, é uma delícia a momentos de choque e o aroma é excepcional enquanto o abacaxi deve ser cortado a 45º de inclinação e com a rama que além do efeito magnífico que exibe ainda tem uma textura deliciosa pelos filamentos com que é composto ou a laranja que deve apenas ser cortada em torno de si para momentos de romantismo pois é muito mais excitante vê-la ser cortada na vertical pelo naife saído daquele cabo grosso de madeira a passar separando a casca dos gomos e daí jorrar o sumo adocicado da fruta, um belo despertar matinal. mas para despertares matinais há outras frutas muito mais apetecíveis que qualquer uma destas... pela manhã gosto de tomar o sabor que há nele! subir um pouco os estores e acordá-lo devarinho com toques suaves dos meus lábios na glande adormecida, despertá-la a ela aos poucos, com meiguice, com provocação como o sabor de uma toranja! que respinga ao primeiro aperto como uma cereja madurinha, negra de doçura, desejo e pecado!
imagem retirada daqui
esta tarde vou à mercearia, bem podia ser uma capuchinho vermelha noutro tom de capuz qualquer, que me abriga desta borriceira que cai ao final do dia. e ele bem podia ser um desses lobos com garras tão afiadas quanto os espigos das castanhas em pleno outono e me deixasse uma marca no corpo nesta noite fria de lua cheia. vou comprar fruta. preparar  uma  ceia  à base  de  frutose!  e  esperar a  visita  de  um  qualquer lobisomem!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

noites frescas

a curiosidade matou o gato, diria, mas a verdade é que foi a língua que ficou presa onde não devia... naquele muco de cio gritante, no eco ronronante de gata assanhada na outra ponta da rua de calçada fria, escura, iluminada pelos raios de lua cheia que escapa das esquinas.
vesti as calças de ganga justas, a camisa de seda sobre a pele desenhando a renda do soutien fios abaixo. por um fio estava a minha sede de ti naquela noite fresca de fevereiro que antecede à lua cheia. os entendidos dizem que as mulheres ficam mais activas com a chegada da lua cheia eu, confesso, sou uma sombra perfeita de desejo insaciável! gosto da luz que incide nos corpos e os vidros embaciados do calor ofegante do carro abafando os gemidos fininhos que vêm do mais fundo do ventre...
olhei-te ao longe, admirei a tua figura, o porte de homem feito, as curvas maliciosamente desenhadas, o ar fresco adivinhava o perfume escolhido. lancei-te um olhar de desafio, um interesse-desinteressado. passei por ti. encarei os teus olhos. como a fera que enamora a sua presa, lhe estimula o fasquio, provoca um arrepio em todo o comprimento da espinha. mudaste de posição. virei na esquina seguinte. senti-te seguir-me e soltei uma gargalhada ecoada nas ruelas abandonadas de gente altas horas da noite. a presa ousou atiçar a fera. agarraste-me, o meu corpo rodou meia-volta e chocou contra o teu. beijaste-me com tesão, senti-te endurecer. cedi a impaciência da minha respiração junto ao teu ouvido quando me puxaste o cabelo e me abocanhaste o pescoço. gemi. e fugi. sabia que virias atrás de mim.
entrámos no carro. a noite estava fria, sabia bem um ar um pouco mais acolhedor, morno. sou uma gata mimosa. percorremos uns quilómetros. parei o carro em qualquer sítio. estavas sôfrego do meu corpo!
dispus as minhas pernas em torno da tua cintura como uma felina que caça bem a sua presa. não te dei escapatória. sorriste. sabes que gosto de tomar posse daquilo que é meu. a gata mimosa também tem garras, belas, lindas, compridas, e afiadas. destemidas. roçá-las na tua pele morena; pressionar ligeiramente e ouvir-te um gemido que se avizinha. toca-lhe! ordeno-te. ma não deixo. desabotou-te as calças, deslizo o fecho eclair e saco o teu pau tão bem feito que ele é. agarro com a mão e bato com ele ao de leve na cuequinha fio dental que joga ao toque e foge com os meus lábios, o meu clitóris, o meu monte de vénus... deslizo pelas tuas pernas encaixando-me entre as mesmas e o pouco espaço existente entre o porta-luvas e os teus joelhos. eu... eu estou de joelhos com as minhas mamas contra os teus joelhos. resolvo abocanhar-te o falo tão excitado, tão grosso, tão sedento, molhado. que tesão foi esse?! vieste-te aos primeiros toques dos meus lábios, da minha boca quente, da minha saliva a deslizar por ti abaixo, boiando nas bolas...

mas não acabou. agora é a minha vez de ronronar até miar!


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

rapidinha 06

"previsão do tempo para hoje:
forte beijos e abraços, há possibilidades de mamadas ou linguados nas zonas baixas do interior acompanhado de tesão. Pode haver também um tremor de cama devido a fodas intensas com trovoadas de gritos e gemidos de prazer... e ainda chuvas de suor e esperma! que tempestade!!!"


via sms*

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

rapidinha 04

A esfera pode ser definida como "um sólido geométrico formado pelo conjunto pontos contidos num espaço P e C (centro), em que a distância do centro ao ponto P seja menor ou igual ao raio dessa esfera, ou semelhante ao ponto C . A esfera também pode ser vista como um sólido de revolução, obtido pela rotação completa de um semicírculo em torno do eixo que contém um diâmetro..."


eu nasci esfera.
e existem as pessoas quadradas.

rapidinha 03

em geometria descritiva estudam-se as linhas e os planos traçados no espaço! a cada linha dá-se uma letra como nome e à sua projecção real no espaço acresecenta-se um símbolo.

a linha mais usada era chamada de letra P que viria a transformar-se em plano ficando com o nome P' que foi quando descobri também a VG ( verdadeira grandeza). estaria a referir-se, exactamente, a quê o professor?

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

shāh māt

no axadrezado da colcha descaída sobre a cama, as pontas desalinhadas não permitem a visualização correcta das simetrias certas, rectas muito embora bem erecto esteja o teu falo, tão impunente quanto el-Rei no seu trono, mandatário das suas rotas, dos seus destinos, a torto e a direito e, natural há-de ser, a um passo por vez. o corpo, da mais bela Rainha de todo o reino cujo valor não é disputado senão entre outras cousas de damas... soy mui admirada pelo Bispo, que não corre nem além nem aquém longe das suas linhas ideológicas, e ambicionada pelas arestas afiadas das ameias de uma Torre donde alcanço grandes vales e montes que os anseio tocar a galope do Cavalo, de cabelo ao vento,  pulando a cerca, em graça... oh meu Rei... se vós soubésseis!... quão magnífico é o desígnio de um Peão, em mim em si, nos seus braços de músculos perfeitos dessa inchada que me deixa! faz-me saber de cor as notas da flautina do nosso bobo da corte e em seguida provoca-me grandes calores desconhecidos arrefecidos no chapininhar da borda do ribeiro e leva-me em tentação a joguitos doutras formas que não a tradicional que vós sabeis de trás para a frente, intervalando numas diagonais de longe a longe, no xadrez desalinhado desta cama burguesa.
faz-me pedir-lhe, suplicar-lhe!, que joguemos às cegas um blizt demorado num tom muito duvidoso, confesso, mas o desejo que me arde por dentro dessa curiosidade pelo novo, e o Bispo bem o conhece junto às paredes dessa Torre tão bem inclinada, é muito maior que a obediência às regras, e jogos, como bem sabeis, são tão furtivos e viris quanto as jogadas dum tabuleiro! joguemos todos ou jogai sozinho? ...

shāh māt meu Rei!


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

punica granatum

passion fruit... não devia ser, em terras lusitanas, maracujá embora tenha um sabor agri-doce que faz lembrar a tua cona: linda e rosada como a fruta, tentadora como o seu sabor mas...
... a fruta que eu desejo ter dispersa na minha pele tão nívea quanto a neve das terras altas, é a romã que ecoa nos monossílabos dos meus orgasmos. essa sim, é a minha passion fruit: de cor afogueada como os meus lábios quando os beijas, fugidia como o meu arrepio de prazer, saborosa e sumarenta como a minha deliciosa humidade que me convida ao toque, ao gemido, à contracção, ao orgasmo final interminável! aquele calafrio corrido de cima abaixo, e as gotículas de suor aumentam deslizando rapidamente pelo meu pescoço, retídas na minha clavícula.
arranquei a coroa do resto da fruta e passeei-a na minha pele macia do creme, arrepiando-me. senti todos os pelitos eriçarem-se e as minhas pernas entreabrirem-se. mordi os meus lábios enquanto chegava à parte detrás da minha orelha.  deixei que a minha língua molhasse os meus lábios por instantes.  uma das pontas levantadas do rasgão que separara a coroa agarraste-a pelos dentes e as minhas unhas fincaram a casca, aumentou o rasgão e o meu sorriso sabido desenhou-se, adivinho ao que se avizinhava. com extremo cuidado depositas semente a semente sobre o meu corpo, nu e ebúrneo, na cama coberta a lençóis de linho cor champanhe. não me mexo. junto a ti há flutes com o frizante a borbulhar. as gotas geladas caíam sobre mim contrastando o gelo da bebida com o calor do toque dos teus lábios a cada beijo deixado, aparentemente, ao acaso. soltei gemidos de prazer. que sensação... que mimo! muitas mais sementes deixaste soltas no meu peito, mais abaixo algumas enfiaram-se no meu umbigo tingindo-me enquanto outras correram à minha zona erógena. sorris maliciosamente com a tua mão sobre aquele espectáculo de cor. estou belamente depilada e assim deitada as minhas mamas tão delicadamente dispostas, ficam mesmo a jeito dos seus bicos serem mordidos com meiguice e lambidos de seguida por ti! e como quero! prova!, disseste. e abocanhaste umas quantas sementes e dando-me a provar o sabor de cada uma, uma a uma... demo... rada... mente... que delícia! que desejo! que tesão! quero-te! em gesto suplicante de mais e muito mais provoco-te passando a ponta da língua pelo meu lábio superior e recebo um beijo terno. temos todo o tempo do mundo...

na na na na ...




Cause I may be bad,
but I'm perfectly good at it
Sex in the air, I don't care,
I love the smell of it
Sticks and stones may break my bones
But chains and whips excite me




*fica a promessa do video original