Segredos

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Espreitadelas no buraco da fechadura

sábado, 26 de fevereiro de 2011

alchemy


imagem retirada daqui

As cores, os cheiros, os sons… que mundo inigualável… que alquimia… que sorte a das bruxas! Os segredos, as mesinhas… sentia-se desvairado, o mais notável nobre do reinado, um galã pomposo, homem honrado e inteligente, de famílias abastadas, tinha tudo quanto queria quando queria. Só não esperava ser inebriado pelo desconhecido
À sua frente, a mais bela dama, razão do seu descompasso, da sua desorientação. Admirava, ao longe, aquela mulher pujante, fatal: os cabelos cor de cobre, a pele clara que nem os nenúfares dos lagos selvagens, os olhos verdes… sentia o seu domínio sobre ele…

Sobre a mesa, um festival de cores e sabores, digno de uma festa da corte em honra de sua majestade, El-rei.
Alguém a seu lado metia conversa sobre as últimas novidades d’além mar mas o seu olhar procurava os lábios carnudos dela; a sua atenção estava focada nas mamas dela; as palavras… não articulava uma sílaba só que fosse pois estava demasiado obcecado com aquele corpo que imaginava rebolar-se entre as frutas e a carne rasgada a dentes; as coxas do melhor ganso, as dela por baixo do saiote, do cálice o vinho tinto que bebia sabia-lhe à doçura da sua cona húmida e molhada, ao longe, a sua gargalhada soou-lhe, no seu devaneio, a um guincho de orgasmo, que o despertou para a realidade naquela sala ornada a ouro e argila. Não se tinha vindo, não lhe tinha saciado a sede. Ria-se apenas. Apenas se ria. Desviava o olhar do vinho e olhava para as frutas mas as fantasias perseguiam-no. Via nos bagos das uvas tintas os mamilos rosados quase espetados que saltavam do decote apertado do vestido. Os seios… ah os seios tão semelhantes às meloas onde repousavam os cachos… que doces deviam ser…
Levantou-se, ajeitou os tomates e o pénis que ocupava mais espaço no fundilho das calças e caminhou até à mesa das frutas onde agarrou numa manga madura e a chupou com tanta vagareza quanto o seu desejo de receber daquela boca um fellatio soberbo. Ela aproximou-se dele agarrou num limão e sussurrou-lhe ao ouvido entre as chupadas: “ - Gostais de um sabor agridoce nobre cavalheiro?” sorriu-lhe mas não respondera e a dama acrescentou: “... no ponto alto da lua cheia há no jardim a árvore do fruto proibído de sabor amargo que se torna doce.” Queria fodê-la ali mesmo satisfazendo o desejo animal que lhe fervia nas veias mas aguardou a chegada da lua.
Quando a viu não esperou um minuto que fosse, agarrou-lhe os cabelos longos e penetrou-a de uma vez só sem dó nem piedade; deitou-a ao chão e deu-lhe a melhor cunnilingus de sempre e ela veio-se para ele sem grandes demoras também. Ela chupou-o até ele se vir; ela também se veio com ele e no fim.  Quando a aurora já anunciava a chegada foderam como nunca antes, vieram em simultâneo e foram-se embora sem trocar olhares nem votos ou desejos ou promessas que fosse. Mas a cada lua que chegava a àrvore abafava os gritos de prazer dele e dela e pela manhã as poças eram orvalho puro.

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