Segredos

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Espreitadelas no buraco da fechadura

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

sabes o que eu sei que tu sabes eu saber

eu sou aquela. sou a tal. tu sabes que sim. e sabes que eu sei que sim.
sou aquela que te provoca a meio do horário de trabalho quando estás agarrado à rebarbadora separando o ferro em bocados como fazes comigo quando passeias as tuas mãos grossas no meu corpo. eu provoco-te nessas horas inesperadas despontando um incêndio devastador, no teu corpo todo, das fagulhas da rebarbadora que tens nas mãos todos os dias.
eu sou aquela que te toca no sexo da forma como nunca nenhuma outra mulher te tocou, tu sabes que só eu sei onde é e do modo que o toque deve ser.
eu sou aquela que te geme baixinho ao ouvido o prenúnico do orgasmo e que geme a alto e bom som a essência mais bárbara da foda animal, do baque das nossas ancas, do teu sexo no meu - húmidos, molhados, excitados, duros, tesos!
eu sou aquela que nas noites que dorme sem o teu calor na cama chama por ti, baixinho, debaixo dos lençóis
eu sou aquela que nas noites que dormes a seu lado te aproximas, abrançando os meus seios ainda de bicos excitados da queca bem dada e demorada. adormeço em concha com as minhas coxas a beijar o teu falo.
eu sou aquela que te surpreeende de tempos a tempos ainda quando pensas já nada haver de surpreendente.
eu sou aquela que te morde, que deixas estalar a tua mão na minha coxa, a quem fazes declarações de amor e que te fode como nenhuma outra mulher te desejou algum dia.
sou aquela. sou a tal. tu sabes que sim. e sabes que eu sei que sim.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

uma bela foda

preciso de uma escapadela. quero dar uma escapadela. agora. sem quês nem porquês. já! tenho um desejo que me arde por dentro. estou quente. estou húmida. estou... como podes imaginar: a respiração ofegante, o meu coração palpita ferozmente, os meus olhos vibram, a minha boca seca de desejo de te foder, de te chupar até ao fim. é assim a minha sede hoje! e não sei como me conter para não te assustar. quero amarrar-te à cama para que não me desobedeças, para te puder tomar o sabor do teu suor de todas as maneiras, de todo o lado; do teu pescoço, da tua boca, da tua testa, do teu peito, do teu pénis erecto, teso, duro, em rubor. sabes que não me consigo controlar nestas alturas. sabes que não sossego. e esta noite, meu amor, não te quero de outra maneira senão como meu amante, meu escravo e meu senhor. quero uma bela foda!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

pilar e madalenna

quando a vi a primeira vez cruzei o meu olhar com o dela. gostei da cor do cabelo dela. ela reconheceu o meu perfume. chama-se pilar. é morena. tem um olhão amendoado, castanho-escuro. é simples. tem um sorriso contagiante mesmo o de simpatia. cabelo cor-de-vinho, comprido. imaginei-a entre mim e ele. imaginei-a comigo na cama. os dias passaram-se e as fantasias foram apenas momentâneas.
mas num dia destes soube logo de manhãnzinha, no trabalho, que o fim-de-semana havera sido arrebatador. na energia electrizante da shakira soube que havera sido tudo muito em cheio na cidade a que os muçulmanos chamaram al-Majrīṭ . a história tinha o zunido das luzes de fundo, e as palavras saíam ao ritmo alucinante das músicas da noite, das discotecas, das últimas sensações, cheirava a alcóol e ao perfume e charme das mulheres, eram ditas palavras específicas como os vestidos para cada uma. naquele jeito dela, corada da história ter sido descoberta lá se ia rindo de embaraço, divertida com a situação ao mesmo tempo. parece-me a mim que nem o rio Manzanares a acalmaria naquelas noches locas
pilar mostrou-me a razão do seu interesse, a conquista casual madrilena. madalenna. surpreendida com a revelação sorri-lhe. nunca tinha conhecido ninguém que assumisse a sua orientação sexual homossexual e nunca esperei que fosse de forma tão descontraída quanto a dela. sorri-lhe mas... se ela soubesse... o porquê do meu sorriso... das imagens que já me passaram pela mente... gosto do cabelo dela. imagino aquela cor dela tão escura, tão forte, o cabelo, ondulado nas pontas, tão suave, imaginei o contraste da cor escura do cabelo dela na minha pele clara. o choque do calor da boca dela nos meus mamilos arrepiados da primeira vez com uma mulher. o olhar dela a penetrar o meu. e eu a ceder-me para ela, abandonado-me a tabus, entregando-me a fantasias. sorrindo ao prazer. imagino-me a chamar por ela baixinho, levando-lhe a mão dela a tocar mais de lado, com calma, com meiguice. e a deixar-me que ela faça como mais gosta. se ela me perguntar o que desejo dela dir-lhe-ei que quero o melhor. mas se ela não me disser nada vou tocar-lhe. quero sentir o perfume do pescoço dela de perto; quero beijar-lhe aquele nervo da orelha e arrepiar-lhe o pescoço, senti-la em pele de galinha. quero sentir-lhe os seios junto dos meus, e o toque da pele morena dela junto da minha tão branca. quero tirar-lhe o relógio adorado para que o tempo pare naquele momento e só estejamos nós duas ali. que só eu sinta as pulsações do seu corpo. quero beijar-lhe os lábios, macios que parecem, e tomar-lhe o sabor na boca. quero-a a ela...
imagino uma amiga em comum de ambas a entrar em cena. como se se tratasse de uma revelação e eis, senão quando, te tentas levantar da cadeira que coloquei propositadamente ao canto, escuro para que pudesses observar tudo e te puder arrebatar sem haver toque. te fazer gemer, te fazer vir para mim... apenas e não só no gemido quente da minha voz abafada pelos cabelos delas mas também no prazer que tenho em tocá-las onde não tocarás tu e queres tanto, que eu sei... não tens como te levantar. pedi-te com carinho que me deixasses amarrar-te no cetim e agora vede o orgasmo que brota de mim com a violência natura de um vulcão em erupção pela primeira vez, perdendo a virgindade. a brutalidade com que expele as ânsias de dentro de si. a autenticidade com que o faz. a dinâmica com o que anuncia. vede meu amor. imagino-me abandonada nos braços delas, entrelaçada nos braços delas, adormecida no prazer delas... amor, dá-me um beijo.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

nunca fui...

nunca fui menina de arrufos amorosos. nunca fui menina pinga-amor. e nunca achei graça aos rapazes da minha idade, os contemporâneos. sempre gostei deles mais velhos. excitava-me imaginar aquela barba curta roçada no meu pescoço e os cabelos do meu peito forçados, arrepiados contra os bicos das minhas mamas - pequenas para o meu desejo, maiores que as das amigas... ele tem uma bela década de avanço de mim. e isso excita-me deveras... nem ele sabe o quanto me provoca quando faz a barba, quando muda de visual deixando um fio fino de pelos grossos da barba à pilante... se ele soubesse... como fico húmida ansiando a boca dele nos meus lábios vaginais... os dentes a mordiscar o meu clitóris, o meu monte de vénus acariciado pelas mãos. mãos... sempre adorei mãos-de-homem: grandes, possantes - antevêm um homem de certezas, de força, de sexo puro, de prazer contínuo. o tipo de homem que me satisfaz. que sabe do que eu gosto, como gosto e quando gosto.
este homem que cansa noites inteiras tem no meu corpo as suas marcas. tenho no peito dele o meu descano. peito em que brinco aos desalinhos nos pêlos em desalinho do seu peito de homem feito, que me seduz, que me excita, que me conduz a noite inteira.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

surpresas...

senta-te na cama virada para a janela. fecha os olhos, ordenou-lhe. tens os olhos fechados de certeza? tenho. um arrepio correu-lhe a espinha, os lábios sorriram. os olhos cerraram-se. ele deu a volta à cama, pôs-se de joelhos e abriu a gaveta da mesa de cabeceira. sentiu um tecido de cetim mimar-lhe os tornozelos e o frio das algemas beijar-lhe os pulsos. os mamilos despertaram. pôs-lhe uma venda preta, de cetim, da valisere. que toque... nunca tinha pensado quão suave seria aquele tecido sob os seus olhos. ele levantou-se. ela só ouvia barulhos mas não os distinguia. ele regressou para pegar nela ao colo. deitou-a na mesa da cozinha e de seguida amarrarou-lhe pés e mãos. ali estava ela, estrela de cinco pontas entre a estação do calor e os arrepios do frio. é inverno? é verão? subia-lhe um calor pelo umbigo acima que ela nunca sentira antes e que a deliciava. queria fazer as suas habituais festas na barriga mas estava amarrada... um beijo suave num mamilo. a outra mama abocanhada deliciosamente... uma mão a descobrir esse mundo entre pernas; a outra agarrou-lhe os cabelos. ela gemeu. um beijo perdido aqui. outro ali. uma mão a brincar com o clitóris e com o monte vénus. um jacto de água fria no corpo fervente de desejo. um grito de prazer. que bela sensação. sentiu-se toda ela molhada por dentro e por fora por causa do calor da boca dele, do pénis grosso a roçar-se nas costelas, a água fria. a sua boca ansiava a dele... sentou-se a seus pés. e ela sentiu a respiração quente dele junto dos seus pelos púbicos, aquela penungem que mal se vê posta em sentido. fez-lhe uma festa com a mão e levou-a àquele buraco que lhe causava tanta curiosidade. ela ia gemendo tanto quanto podia e as amarras permitiam. aquele foi o melhor minete de sempre. a melhor experiência sexual até à data. pediu mais. ele parou. beijou-lhe o cuzinho a quem os entendidos gostam de etiquetar o beijo negro. pausa. silêncio. algo mais frio mas escorregadio tocou-lhe o anús. e algo muito mais grosso entrou mas não era o pénis dele que ela queria sentir. sentia a grossura mas o material confundia-a. deixou-se levar. aquela sensação de estar de pernas abertas, à mercê do seus senhor excitava-a de tal forma que nem se preocupou em saber que coisa era. entrou. a pouco e pouco entrou tudo. e na sua menina... a sua menina foi graciada com o falo grosso e palpitante daquele homem, seu amo. entre minetes maravilhosos e longos e enfiadas e retiradas veio-se tantas vezes quanto pôde e os nós deixaram. quando ela, por fim, se soltou só queria os braços dela nas nádegas tesas dele, a sua boca na boca dele, consumi-lo até mais não poder. ele não deixou. virou-a num ápice que nem deu conta. deu por si de joelhos e ele a vir-se dentro dela assim mesmo, ali. gemeram os dois. terão ouvido os vizinhos? adormeceram, momentos depois, aninhados no aconchego dos lençóis beijoqueiros de verão.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

a meio da noite

chego a casa tarde. ja dormes. demorei mais tempo no trabalho. dormes que nem um bebé. dormes nu. adoro que durmas nu.
vou tomar um banho quente. pus os meus cremes todos. despenteio-me. aproximo-me pé-ante-pé dos pés da cama e puxo com vagareza o lençol. faço-o deslizar no teu corpo nu adormecido que desperta o meu. mexes-te. não te quero acordar. não assim. entro na cama pelo outro lado de maneira que não te acorde. ponho-te de barriga para cima e beijo-te os lábios. esta noite apetece-me fazê-lo e como o corpo ainda não quebrou do trabalho exaustivo quero aproveitar para te surpreender. vou dirceto ao teu falo adormecido. dou-lhe um beijo. dois. três. mexeste-te ou foi impressão minha? mais um beijo. um beijo doce e longo. desco o caminho até ao períneo. deslizo a língua. movimentos ascendentes. movimentos descendentes. paro a meio. desco mais um pouco. abocanho os teus tomates. tu acordas. sei que sorris. deixas escapar um gemido e avanço. brinco com eles nos meus dedos e abocanho-te o pénis que acordou á momentos. deixas-te ir. quero que te venhas. que te venhas na minha boca quente. sedenta. esfomeada. faço-te uma punheta enquanto te lambo os tomatinhos. gemes. são gemidos quase surdos. mas eu oiço-os. estou atenta a todos os teus movimentos. o quarto continua escuro. sentes o meu cabelo a escorregar nas tuas virilhas. a minha língua atrevida não te dá descanso. abocanho-te, mordo-te, chupo. quando intensificas os teus gemidos e te mexes sem te conseguir conta pedes por mais. não avanço. imploras. uma vez, duas vezes... sei que não há volta a dar e não te turturo mais. vieste. que satisfação!!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

ménage

uma noite destas tive uma fantasia enquanto fazia amor com ele. quando assumi o controle  do sexo, quando me pus em cima dele, sentada, dançando a minha anca com a dele, os meus lábios grossos na penungem dele, as minhas mãos no meu cabelo, quando o puxei para mim, para que me beijasse as mamas enquanto as apertava entre as suas mãos grossas de homem... tive uma fantasia.
quis que ali estivesse uma mulher connosco, meu amor. desejei profundamente naquele momento, naquele preciso momento em que te possuía, desejei que ela ali estivesse e me beijasse a cona enquanto subia e descia no teu falo vigoroso, cheio de tesão do broche que te fiz. quanto mais puxava por ti, mais forte se tornou a fantasia. parecia que a sentia ali, a língua dela de volta dos meus lábios, tomando-me o sabor. o sabor agridoce da minha menina... queria que ela te tocasse nos teus tomates, com jeitinho como as putas. te tratasse bem como eu trato. imaginava o teu dedo o teu pénis na troca de posições enquanto ela me beijava a flor do corpo com cuidado, com meiguice como só tu sabes abri-la. depois distraí-me quando te vieste. tive pena da fantasia não ter resultado a cem por cento mas depois, quando senti o teu letinnho a molhar-me toda, a sujar-me toda, a fantasia regressou, excitei-me e vim-me para ti!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

esta noite

ele quer apimentar as coisas esta noite. não sabe o que espera. não sabe que tenho comigo uma caixinha forrada a cetim vermelho com quatro outras caixinhas, mais pequenas, lá dentro para o seduzir. ele não sabe o quer. ou não me quer contar. ele é homem. ele quer sexo esta noite. eu sou mulher. e vou dá-lo. vou dá-lo esta noite mais uma noite inesquecível de sexo. como ele nunca imaginou. ele não sabe o que tenho guardado comigo. não sabe que tenho um chicote. não sabe que tenho guardado comigo uns punhos. e uma venda. e uns tapa-mamilos. ele não sabe que tenho segredos. não sabe das minhas fantasias. ele gosta de ser ele a bater-me com força nas nádegas. gosta de ouvir o estalo a ecoar nas paredes do quarto. de mão bem aberta. mas ele... ele não sabe que esta noite serei eu a chicoteá-lo. a bater-lhe com força. não sabe que as cuecas que uso esta noite são rendadas e abertas por baixo. ele não sabe que lhe farei um broche de tal modo delicioso que não se aguentará sem vir para as minhas mamas que ele tanta gosta de beijar e lamber e morder-me os bicos rosados. ele não sabe do que eu sou capaz. ele não sabe que não terá direito a tocar na minha pele, no meu corpo senão quando eu quiser, quando eu ordenar. eu quero uma cam. quero montá-la de maneira que se veja o meu corpo a foder o dele. mais depressa. mais devagar. quero senti-lo a engrossar dentro de mim e escorregar nele bem devagrainho. sentir as veias a palpitar na entrada da minha vagina molhada.quero, depois de me vir, quero ver as curvas do meu corpo na imagem que a cam captou. quero ver a dança que o meu corpo faz contra o dele. esta noite vou sugar-lhe o pénis. deixá-lo teso uma e outra vez. vou fazê-lo gemer e ele não sabe. vou fazê-lo suar. vou brincar com ele. tenho  o chicote na mão. vou passá-lo na minha cona húmida, esfregar os seus fios nela e passar na sua cara para que ele reconheça o meu cheiro e nunca se esqueça dele. vou-me vir para ele. masturbar-me com calma para ele ver todas as contrações do meu corpo. esta noite ele quer algo diferente. algo diferente terá.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

pormenores...

como até agora, esta é mais uma imagem retirada da net, e lembrou-me o meu desabafo durante a escolha de um vibrador. ele viu um. eu olhei para ele. torci o nariz. é compreensível. nunca tinha comprado nennhum. aquele seria o primeiro e já estava difícil o suficiente com tanta diversidade à minha frente. " - tens aqui preto!". aquilo pareceu-me tão descabido na altura que a melhor resposta foi mesmo esta: " - eu não quero preto..." enfim!! momentos que não lembra a ninguém. mas agora ao ver esta imagem... recordou-me que tenho um livro novo que ainda não lhe prestei a atenção merecida. fala sobre o pompoarismo e está na hora de dar uma olhadela pormenorizada.
para quando te apetecer dar uma dentada numa maçã assim... suculenta eu a segure com destreza e sensualidade; espero que te venhas só com a idéia.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

ela chegou a casa... bem, na verdade chegou à porta do prédio... enfiou a chave na fechadura da porta que tem uma mola cheia de força e vontade de chocar com força quando quer... o seu corpo nem vontade tem de subir degrau a degrau até à porta de casa mas a sua líbido sempre desperta não se incomodava muito de ser possuída logo ali contra a porta que não fecha se não for trancada por causa da folga da fechadura... a casa está vazia, "uma pena!", pensa ela para si. olhou a escadaria encardida... "aqui também podia ser com direito a peças de roupa perdidas sem que os vizinhos dessem por isso mas sujeitos a um flagrante. talvez os convidasse a juntar-se à brincadeira, se a vizinha ou o vizinho fosse atraentes o suficiente para isso". subiu. estava à porta de sua casa a tentar acertar com a posição da chave na fechadura quando a porta cedeu a sua entrada. assustou-se! ladrão?! não... o desconhecido deu-se logo a mostrar quando fechou a porta atrás dela e a agarrou nos seus braços nu. não resisitiu. o dia que foi esgotou-lhe as forças. entregou-se aos seus braços, aos seus beijos, aos seu sexo palpitante junto ao seu. sentiu a tesão dele, o homem da sua vida, só no toque leve da saia no corpo dele... despiu-a ali. beijou-lhe as mamas, agarrou nelas enquanto mordia os seus pequenos bicos espetados. ela agarrou-o com força. ele puxou-a para cima e beijou-a com sofreguidão, levantou-lhe a saia. fodeu-a ali mesmo. no hall de entrada entre o tapete e os quadrados de mosaico frios. fê-la gemer, implorar por mais. deu-lhe só o que quis. deixou-a desejosa de muito mais. ele levantou-se, vestido qualquer coisa e foi para a cozinha terminar o jantar que ela tinha orientado pela manhã. ela dirigiu-se à casa de banho e foi tomar o seu banho quente. deitou-se na cama. chamou por ele... despiu-o. fez-lhe o que mais gosta: um saboroso e lento broche. e fê-lo vir assim mesmo sem ter ordem de tocar na sua cona. ele gemeu. contorceu-se. veio-se para ela. adormeceram. acordaram já tarde mas foram jantar na mesma, falaram de coisas banais.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

SALÃO ERÓTICO 2010

 Este fim-de-semana foi mais uma visita anual ao salão erótico. Já é o terceiro ano consecutivo que lá vamos dar uma espreitadela. Infelizmente não conseguimos ver todos os conteúdos na sua íntegra mas valeu a pena aqueles que vimos; para além dos shows de strip-tease feminino e masculino que, na minha opinião, os masculinos continuam sem me surpreender e os femininos são mais técnica que sedução, aproveitámos para alargar horizontes com o expositor ÁREA SWING com a seguinte descrição de uma das senhoras promotoras do evento: "- Não é tudo à molhada como se pensa por aí!" pois não, de facto, não o foi mas pouco faltou, diga-se a verdade! Nós tinhamos uma ideia já enraizada do swing como algo do género: toma-lá-a-minha-dá-cá-a-tua, cada um no seu canto. Ali não foi o que aconteceu.
Quando entrámos havia várias cadeiras espalhadas, alguns pufs no chão e uma cama improvisada com uma decoração muito barroca. Só podiam entrar casais e, pela nova lei, entende-se casais heterossexuais, gays e lésbicos, é pelo menos, a minha interpretação da nova lei já em vigor. Porém, entraram casais heterossexuais e mulheres. Apenas homens não os vi entrar. Quando a menina entrou lançou sedução nos seus movimentos e convidou um casal a brincar com ela; confesso que deixei escapar uma ponta de inveja ao mesmo tempo que pensava que aquilo jamais seria um swing, com sorte, um ménage, mas quando ela os deixou a sós à frente de todos e foi chamar um casal bem no fundo da sala confesso que achei tudo muito brusco. O casal anda pela casa dos cinquenta e já têm muita rodagem - pela forma como ela se lançou à artista não deixou dúvidas, embora tenha sido bastante gentil com a novata do casalinho. Mas enfim nada como ver para saber do que se fala entre os lençóis da nossa cama e as quatro paredes do quarto.
De seguida fomos às compras e comparado aos outros anos estava fraquinho não sei se pela crise que não permitiu às empresas manterem-se ali os três dias se pela data que não costuma ser nesta altura mas sim pelos meses de Outubro ou Novembro, mesmo havendo empresas novas na FIL não deixou de ser um espaço amplo demais para tão pouca adesão. Por falar em adesão também foi fraco para um sábado à noite esperávamos ver montes de gente mas nem isso. Fosse como fosse lá comprámos um vibrador porque os dildos não me agradaram em termos de aparência, corri os expositores de venda mas nada; e aproveitei para pôr a minha leitura em dia com a novidade de uma jornalista brasileira, Lu Riva, que publicou o seu livro POMPOAR, PRAZER E SAÚDE em Portugal através da marca Tangerine. Demos mais uma volta ou duas pelo salão vimos mais uns quantos shows de strip, incluindo os lésbicos e chegámos a casa já eram umas três da manhã. Não, não houve brincadeiras porque tive uma congestão e estava mais para lá do que para cá mas oportunidades não hão-de faltar!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

lábios, vermelhos...

Os lábios dela vermelhos como cerejas no começo do mês de Junho... a pele clara como as pétalas delicadas de uma flor prestes a dar fruto dali a luas. Na lua fica a minha cabeça quando olho para os lábios carnudos dela e quando vejo os seus lábios abrirem-se num belo sorriso e depois paraliso no movimento suave dos seus lábios quando falam e também desfaleço quando falam perto do meu ouvido direito ou esquerdo, sei lá; e... ai! quando toco neles... ao de leve... com a ponta dos meus dedos... ou com os meus lábios trémulos. São momentos de encantamento, momentos em que o Apocalipse e o Génesis se unem numa espécie de fusão - da mais pura alquimia. Sabem a morangos e têm a textura dos morangos, das sementes dos morangos incrustados na pele vermelha dos morangos, e são doces. Doces como as cerejas. Um sabor que se infiltra na língua reguila, um sabor que se espande na boca louca, um sabor que percorre o corpo todo; um sabor que emerge à superfície da pele, agora arrepiada, alerta. Ela é assim... é assim que me deixa... quando estou com ela... e sinto o calor da sua boca na pele escondida do meu pescoço ou a sua voz a meio-tom junto à penungem das minhas orelhas; que doce tentação! E depois, da sua boca sai a sua voz que se ouve até nos confins do mundo... e ouvem-se palavras de amor, de paixão, de guerra, de tesão, de sexo, de vida! Os lábios dela... vermelhos como cerejas na pele clara como a pétalas delicadas de uma flor prestes a dar frutos dali a luas... Na lua...

terça-feira, 1 de junho de 2010

"- paula, entra querida."

"_ olá..."
ele não sabia o que lhe dizer. as curvas dela insinuadas na penumbra da noite perto de uma janela aberta onde os cortinados se lançavam ao gosto da aragem da noite. parece-lhe um anjo. mas ela nem cara de anjo tinha. e não eram rezas ao anjinho da guarda que o esperavam. respirou fundo. ela não disse mais nada. esperou que ele recuperasse fôlego e sorriu apenas. ele aproximou-se... era de facto uma bela imagem que jamais esqueceria, tinha a certeza. estava nervoso embora não quisesse admitir que nunca tinha sido surpreendido assim por mulher nenhuma e estava longe de saber o que esperar. aproximou-se dela e deu-lhe um beijo ao de leve nos lábios. quando os seus olhos se habituaram à luz da lua que incidia na sua sala reparou nas almofadas no chão, nas velas por acender, nas taças com fruta, um pouco mais à frente a origem da música de fundo e uns frascos de aroma. "planeaste tudo até ao pormenor?!" perguntou-lhe. "- um pormenor só que seja não deve, nunca, ser descurado, todos fazem diferença!" e sorriu-lhe de novo e ordenou que ele se sentasse tal como estava. a música mudou de tom e era agora uma batida pousada mas mais forte. levantou-se. deixou que as suas mãos deslizassem nos pescoços delicados dos gansos e docemente sentou-se na almofada da cadeira como uma menina bem comportada. tinha um cabelo comprido, bem solto, bem delineado a acariciar-lhe o vão das costas... entre o sopro fino do vento na rua que entrava dentro de casa e os movimentos dela à sua frente não soube perceber se a sua pele de galinha se devia a frio ou a tesão. ficou ainda mais nervoso. nunca a tinha visto assim não imaginava sequer que ela fosse capaz de uma coisa daquelas. foi um quarto de hora de pura sedução da parte dela, levantou-se, dançou, mexeu o corpo, tocou-se. veio-se para ele. prometeu mais. gatinhou entre as suas pernas como uma gata vadia e abandonada mas assanhada. ofereceu-lhe um maravilhoso fellatio. gemeu. fez com que ele gemesse até ao fim de se vir. não lhe deu descanso. e ela bebeu tudo até à última gota. foi-lhe tirando peça a peça com os dentes enquanto o arranhava.
ela tinha preparado tudo até ao mais ínfimo pormenor: o cabelo lavado e preparado, as unhas tratadas na manicure e os pés cuidados na pedicure, o corpo besuntado com aquela loção que o deixa doido, o perfume... sussurou-lhe ao ouvido: "- diz-me lá, quando espias a vizinha da frente a gemer, excita-te?" ele ficou atordoado com a pergunta, não sabia o que dizer, estava longe de imaginar que ela sabia. " - humm... não respondes?..."; meio a gaguejar respondeu que gostava das mamas da vizinha a saltar mas que não mais que as dela. "- e dos gemidos dela, também gostas?" ele encarou-a. não percebia que conversa era aquela logo ali. ela fez-lhe perceber que estava a desafiá-lo para algo que estava longe das suas limitações: um ménage: "- paula, entra, querida." paula?! a vizinha?! ele nem queria acreditar. a noite já ia alta, o alcool já fazia efeito, as frutas e os aromas daquela sala além do cheiro da furnicação que estava louco para que se desse... sentia-se a desvanecer nos braços de uma enquanto a outra o mamava e lhe lambia o cuzinho. mas elas tinham uma surpresa para ele. não lhe deram o prazer de se vir com as duas, não tocando-as mas vendo-as a tocarem-se entre si, beijando-se, lambendo o clitóris uma da outra, gemendo, brincando, molhando-se. estavam elas em delírio uma com a outra, quando sem aguentar mais, ele decide bater uma punheta e vir-se para elas, presenteando-as com o seu sémen; foi de tal ordem que nem se aguentou nos joelhos caindo aos seus pés. gritaram os três de prazer mútuo. adormeceram. paula saira. ele acordou meio aparvalhado daquilo tudo. teria sido um sonho? não. ele estava na sala. a cadeira estava lá também, aquela onde ela se roçara. a aparelhagem com o cd, as velas queimadas, os aromas já no fim, as almofadas, as garrafas vazias e tombadas, os cobertores espalhados no chão e o corpo da mulher dele adormecido ainda. levantou-se. tomou um duche. foi à padaria e voltou para casa com pão quentinho; fez-lhe o pequeno-almoço e acordou-a a beijos e carícias. deu-lhe uma flor e fizeram amor como nunca antes.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

MANJERICOS

a partir de terça-feira é o mês dos santos. além do cheiro a sardinhas assadas há também o do manjeirco que não se pode cheirar com o nariz enfiado nas folhas delicadas. dizem que se deve pôr a mão levemente por cima e cheirar então a mão de outra maneira nem pensar! dizem que morre. dizem que também morre ao fim de algum tempo. perguntei porquê. responderam-me que quanto mais se mexe nele mais fraco fica acabando por morrer. e eu perguntei indignada se não devia ser ao contrário, se em vez de mingar e morrer senão deveria crescer e vigorar.

pelo mundo fora tem outra interpretação, por exemplo, na Grécia é simbolo de luto, na Itália de amor e de culto na Índia.
por cá a tradição manda que o namorado compre para oferecer à amada com frases tão populares quanto esta:

NA NOITE DE S. JOÃO
INCENDIEI-ME DE VEZ
FUI BRASA, FOGO E CARVÃO
E ACABEI SEM OS TRÊS...

SÓ CONHEICA UM ESCASSO
ROL DE PECADOS MORTAIS...
NO FOGO DO TEU REGAÇO
JÁ APRENDI MUITOS MAIS!

QUANDO AS SAIAS ARREGAÇA
PARA DANÇAT LIVREMENTE
TEM TAL ELEGÂNCIA E GRAÇA
QUE DESGRAÇA TODA A GENTE!

NA NOITE S. JOÃO
SEI QUE À GOFUEIRA NÃO FALTAS
HEI-DE DEITAR-ME NO CHÃO
E ESPREITAR-TE, QUANDO SALTAS.

A SAIA DE UMA MULHER
TANTO SOBE QUE EU PRESSINTO
QUE QUALQUER DIGA ELA QUER
USAR APENAS UM CINTO!

HOUVE SÓ UMA MULHER
QUE CONCEBEU SEM AMAR
HOJE QUALQUER UMA QUER
NÃO CONCEBER MAS PECAR!

P'RA RUSGA IA ENCANTADA
E NEM PENSAVA EM SARILHOS
AGORA JÁ ESTOU ESCALDADA
COM UMA RUSGA DE FILHOS!

MORENA ARDENTE E FOGOSA
TEM CUIDADO COM O CALOR
AINDA ÉS NOVA E FORMOSA
GUARDA PARA MIM ESSE ARDOR!

EU SALTEI SEMPRE A FOGUEIRA
SEM TEMER FICAR QUEIMADA
QUE A VIDA PASSA LIGEIRA
E SEM CHAMA É MAL PASSADA.

NOS BRAÇOS DA MINHA AMADA
VI ESTRELAS, FOGO E PAIXÃO
NEM A MAIOR ORVALHADA
APAGAVA O MEU BALÃO.

Ó MEU RICO SANTO ANTÓNIO
CASAI-ME QUE BEM PODEIS
JÁ TENHO TEIAS DE ARANHA
NAQUILO QUE BEM SABEIS.

SE QUERES COMIGO BAILAR,
MENINA,  FÁ-LO COM JEITO,
EU BEM QUERIA APERTAR
OS BALÕES QUE TENS NO PEITO.

VIVER É AMAR, CORAÇÃO,
A VIDA DURA UM MOMENTO.
ANTES ARDER DE PAIXÃO
QUE COZER EM FOGO LENTO.

MINHA MULHER É BRASEIRA,
FORNO, FOGUEIRA, VULCÃO.
EU PREFIRO A BRINCADEIRA
LÁ DE CASA, SÃO JOÃO!

terça-feira, 18 de maio de 2010

ela entrou na loja. queria comprar cuecas. não literalmene as chamadas "cuecas-da-avó" mas cuecas por causa dos dias difíceis do mês. e também porque a chegada do verão não se dá com a temperatura do corpo dela provocando-lhe algumas infecções e aflições. é uma mulher demasiado quente. um vulcão em actividade em plena época balnear.
mas como disse, ela entrou na loja. ia de calça de ganga justa, top cai-cai, óculos de sol a segurar o cabelo, a mala roxa de imitação barata de pele pendente do ombro. dirigiu-se à senhora. mas nada do que os seus olhos viam lhe chamavam a atenção. no fundo, ela não queria nada daquilo. ela gostava das suas tangas. e não queria abdicar delas. sentia-se mais sexy, mais mulher. quando olhou para o lado viu com graça a graciosidade de uma lingerie que se incutia na moda: risquinhas horizontais azuis-escuras sob fundo branco alusivo aos motivos marinhos deste ano. pediu o soutien: 
" - tamanho 34, copa C, por favor."
" - push-up?", perguntou a senhora.
" - sim".
por incrível que pareça, talvez devido ao soutien ser de algodão, ela não gostou de ver as suas mamas, tão graciosas, naquele formato tão especial, que as mima tão bem. pediu o outro. experimentou. gostou. viu as cuecas, os boxers nada lhe interessou tanto como a tanga que tinha na mão. comprou o conjunto.
enquanto pagava não deixava de ficar excitada com a fantasia que estava a ter naquele momento: de galochas nos pés, meias até aos joelhos, óculos de sol e chapéu de marinheiro, cabelo solto. imaginou o companheiro, que a esperava à entrada da loja, nu na cama. pronto para se afogar entre as suas pernas e socorrer-se nos seios bonitos dela como que duas bóias para cada mão segurar. enfiar bem fundo a âncora grossa e arribar terra firme no meio daquela imensidão de mar de paixão, de fogo que não se apaga com facilidade. desfazendo lençóis como quem desmancha castelos na areia.

terça-feira, 11 de maio de 2010

camisas de vénus

Ora andava eu a navegar pelo mundo cibernáutico quando encontrei um texto que pouco tinha a ver com a imagem seleccionada. A imagem de relações sexuais durante a gravidez. O texto de preservativos. Mas não, desta vez está longe de ser uma daquelas secas com as percentagens de sucesso contra as DST's e por aí fora. Encontrei a origem do preservativo. Fiquei fascinada.
Por exemplo, nunca pensei, principalmente depois de ter recebido um e-mail à uns tempos a dizer que os chineses utilizam-nos (já usados) para o fabrico de elásticos para o cabelo, que tivessem sido os pioneiros no desenvolvimento de tal método contracepctivo.
Lógico que os primeiros estavam muito longe de serem o que são hoje; todavia, não deixa de ser engraçado saber que eram feitos em papel de seda untados a óleo enquanto os vizinhos japoneses usavam carapaças de tartarugas e cornos de animais, julgo eu que fosse para dar a forma...
Consta também que os romanos, século II a.C., recorreram a intestinos de cordeiros e bexigas de cabras para o mesmo efeito. Julgavam que as doenças que invadiam territórios além-fronteiras eram um castigo da Deusa do Amor, Vénus, e daí surgiu o nome das doenças sexualmente transmíssíveis, as doenças venéreas.
Mais tarde, no século XVI (d.C.), um anatomista italiano - Gabriel Fallopius, criou uma espécie de saco feito de linho e atado depois com um laço. A palavra preservativo apareceu pela primeira vez em França (1780), nas belas casas que o Moulin Rouge tão bem relata às nossas fantasias. Por terras de Sua Magestade, o rei Luis XVI ficou excitadíssimo com a novidade, que lhe evitava dores de cabeça indesejadas devido aos filhos ilegítimos aparte do pormenor do material que nas esquinas da corte de Versalhes era veludo ou seda. O mais irónico disto tudo é que com a chegada da Revolução Francesa, as camisinhas eram feitas por medida, de modo que os homens tinham de denunciar os seus íntimos tamanhos ficando o anatomista italiano conhecido pelo senhor da "bainha de tecido leve, sob medida, para protecção das doenças venéreas" lá ir e aquando da entrega eram avisados que não convinha que aldrabassem os tamanhos.
No século XVIII Londres viu a primeira loja aberta ao público, por encomenda, com extras de aromatizantes. E foi precisamente com um médico inglês, o Dr. Condom, já em 1564, que o preservativo viria a ganhar maior destaque entre homens e mulheres devido à extrema preocupação deste com a procriação exagerada e ilegítmia da Casa Real (El-Rei D. Carlos II de Inglaterra) haverá, então, feito algo que ajudasse a evitar o nascimento de tantos herdeiros a partir das tripas dos animais que seria depois embebido em ervas e absinto. Suspeita-se que tal figura histórica tenha dado nome à conhecida marca de preservativos actuais, condom.
Voando no tempo chegamos a 1830 aquando da mudança extrema do material do preservativo que deixara os trapos e as tripas e conheceu a borracha muito embora em termos de higiene, ainda muito ficava a desejar porque eram grossos e caros e a opção da época era a reutilização uma e outra vez enquanto fossem usados e dessem para tal.
Com a expansão das indústrias, em especial com a vulcanização da borracha por volta de 1880, o senhor Charles Goodyear, que criava balões para deliciar crianças desenvolvera com este novo processo o latéx tornando-o mais maleável e desafiador para as brincadeiras de gente crescida.
Nos EUA criou-se o reservatório para o esperma tal como nos dias de hoje mas só ganhou popularidade quase trinta anos depois.
Actualmente é uma alegria desde os materiais às texturas, cores e sabores, lubrificadas ou não, todas elas cumprem o objectivo de séculos atrás: a protecção contra as doenças sexualmente transmíssiveis e mais a gravidez indesejada.


Quanto ao preservativo feminino não há nem curiosidades nem grandes informações, diz-se apenas que a idéia já pairava no ar no séuclo XIX mas que só surgiu nos finais da década de '80 pelo físico dinamarquês Lasse Hessel.
Algumas das vantagens é ser de um material muito mais fino que o dos masculinos, é poliuretano mole possibilitando uma mebrana mais fina e flexível enquanto faz a sua principal função: a barreira contra vírus e bactérias; tem um odor menos intenso e por ser mais fino que o látex a sensibilidade térmica é muito maior.
Desvantagens: não é tão bonito nem discreto quanto o masculino e em termos económicos está ainda pouco acessível tal como uma informação mais pormenorizada a este respeito.

Pessoalmente gosto de os escolher com muita calma. Não ligo muito a sabores nem a cores até porque não gosto de fazer sexo oral com preservativo - o sabor é sempre desagradável. Quanto mais finos, melhor, com texturas ainda mais.
Quanto ao preservativo feminino, já o tive na mão e, achei-o enorme, com uma anatomia pouco convidatória embora fosse muito mais lubrificado e fino que o masculino. Ainda não o usei numa das minhas relações porque de facto não é algo que me desperte grande curiosidade. Mas um dia. E depois conto a sensação.

sábado, 8 de maio de 2010

gueixas

Gueixas... têm algo de fascinante nos seus trajes, na expressão que portam no rosto, na áurea se assim lhe quisermos chamar.
Não são prostitutas.
São mulheres sábias da arte da sedução, da dança, do canto, no encanto da maquilhagem e dos trajes tradicionais japoneses. É uma tradição e a tradução é simples: são artistas.
Fiz uma pesquisa e por aí diz-se que as gueixas são mulheres de grandes vincos tradicionais e contrariamente ao que se julga não são, de todo, mulheres da vida. A confusão vem da ignorância de cada um de nós. Diferem-se umas das outras pela indumentária além da má acção de algumas aquando da ocupação do Japão pelos EUA entregando-se a soldados americanos em troca de dinheiro passando a serem conhecidas por garotas geesha devido à má pronúncia do termo original, sem referir ainda regiões e termos locais.
Porém, enquanto as prostitutas se vestem de forma a serem desarmadas à frente, as gueixas cuja vestimenta se denomina por Obi, é traçada atrás e composta por várias camadas de quimono e roupa interior nunca levando menos de uma hora a vestir e, obviamente, com a ajuda de um profissional - o vestidor.
Todavia, nem tudo são rosas, e a chegada ao topo é, no mínimo, trabalhosa e atribulada. Começa logo na infância muitas vezes são filhas ou crianças vulgares vendidas ficando destinadas a tarefas domésticas tal como as criadas afim de as preparar para a vida que as espera e, em especial, naquela casa. Uma dessas tarefas e, normalmente a mais difícil de realizar, está na espera até altas horas pela última geisha que ainda não tornou dos seus serviços frequentemente prolongados madrugada fora.
Com o avançar do tempo as dificuldades vão diminuindo, alteram-se os trajes tornados mais elaborados e passam a ser uma espécie de dama de companhia da irmã mais velha, termo utilizado a partir de uma das muitas celebrações ao longo do percurso que correm. Desde aí as suas funções passam pela sabedoria de entretenimento pela dança, o serviço de chá, as técnicas de sedução além de manter um bom diálogo com intuito a promover a irmã para futuros contactos.
É de salientar também que o pagamento não se deve ao sexo porque tal não chega a acontecer mas sim à sedução e bem-estar que proporciona aos seus clientes. No fundo o que fazem é maravilhar os homens com essa possibilidade, o de que pode eventualmente acontecer alguma coisa no futuro. Em suma o trabalho delas é a pura sedução.
Os seus encontros raramente poderão ser casuais; a norma exige que sejam cuidadosamente escolhidos. E serão ou presume-se que sejam mulheres solteiras sabendo de antemão que toda aquela que pretenda casar-se deve desistir da profissão, compreende-se porquê.


Na minha opinião há algo nelas que seduz e causa inveja... talvez a sua sabedoria, os seus conhecimentos, a cultura Oriental, é de conhecimento geral, uma lufada de misticismos, segredos e técnicas.
As geishas são o estereótipo de mulher enquanto mulher que sabe o que quer, que sabe o que faz e que não o faz por menos. E enquanto mulher a minha ambição resume-se a isto mesmo: sabedoria e experiência. A sabedoria nas mãos, no toque, na voz. A experiência na mente, no corpo.
O sexo não é tudo e nem homens nem mulheres se resumem a isso; falta sempre algo, mesmo quando eles ou elas não querem acreditar. Nada há de completo sem alma, sem mistério, sem misticismo. A essência humana resume-se a duas partes: a de dentro e a de fora; uma sem a outra são disfuncionais - por algum motivo quando os homens amam, amam mesmo e não ligam ao que usualmente chamamos "lamechices"; e as mulheres vivem numa procura constante, eterna, diria, de amor, de carinho, de compreensão em comum acordo com o prazer da carne, o sexo mais furtivo, a violência e efemeridade da paixão.
Depois só depende da vontade, não basta haver um ídolo, uma fé, um exemplo, uma intenção, um querer, uma fantasia sem que... se faça por acontecer!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dildo ou vibrador?!

Qual é a diferença entre um dildo e um vibrador?
Ora fomos pesquisar e os experts na matéria referem que a principal diferença está no que é mais óbvio, os dildos ou consoladores - termo que na minha opinião é mais intimidante que o actual - não vibram e são compostos de látex, cyberskin (material muito semelhante à pele humana) ou borracha. Há em diferentes tamanhos e formatos basta que mimemos a nossa imaginação, há de tudo um pouco tal como os vibradores, que por seu lado, também em diferentes tamanhos vibram em diferentes graus de intensidade e há para todos os gostos e para diferentes locais consoante o gosto de cada um de nós, basta que se alimentem a pilhas ou através de energia eléctrica.
Depois há sempre o pormenor dos ruídos. Se temos vizinhos sensíveis dos ouvidos mais vale comprar um dildo; os vibradores fazem sempre algum barulho e quanto maior a intensidade, maior será também o seu ruído e assim só nos teremos que preocupar com os nossos próprios gemidos.
Não pensem que é algo recente: segundo as pesquisas que andam pela internet a existência dos Dildos remonta a 4000 a.C.!! A palavra tem duas hipóteses para a sua origem: latina do termo "dilatare" como dá a entender, dilatar, ou italiana "dilettare" que significa gozar, entreter. E, muito sinceramente, à 4000a.C era tudo muito mais simples e agradável. Porquê? Nunca houve tantos complexos como os que nos deparamos em pleno século XXI...
O primeiro foi descoberto no Paquistão e supõe-se terem sido usados para rituais sexuais religiosos! Imaginem isto nos dias de hoje!
Por isso as civilizações são como as marés quando atingem o seu auge, descambam. E tudo começa uma vez e outra e outra...
Bem, mas recuando no tempo e parando na minha querida Grécia que desde os meus tempos de jovem estudante, mais ou menos aplicada, considero a civilização de todo o berço civilizacional, encontra-se o primeiro registo deste objecto destinado ao prazer-, na altura com o nome de olisbo e eram vendidos pelos mercadores nos materiais de barro ou vidro a mulheres solteiras, depois usados com leite de cabra ou  água tépida e ferrados a couro; e com tanta liberação religiosa, era frequentemente utilizado entre os casais lésbicos.
Com a idade média muita coisa mudou mas para compensar os renascentistas, amantes do prazer, da arte e da boa vida, fez com que estes objectos alcançassem o seu auge, subsituíndo-lhes o barro e o vidro por madeira, mantendo o couro, usando azeite para lubrificar, de modo a evitar possíveis desconfortos, como será de imaginar.
Séculos depois fomos ficando para trás com uma educação cheia de tabus e preconceitos enquanto a China defendia a sua utilização chegando ao ponto de ser mais que banal tanto para o homem como para a mulher a posse de pelo menos um em casa. Por cá, no Ocidente, a sua utilização destinava-se a mulheres com histeria, cujo tratamento estaria a ter resultados pretendidos assim que o corpo senti-se calor excessivo e vibrações em conjunto com respirações ofegantes. Familiar? Hoje em dia chamamos orgasmo. Entenda-se que histeria, segundo Aristóteles, significa insatisfação.
Só com o século XX à porta encarámos a sexualidade através do aparecimento de filmes pornográficos e do pequenino comprimido da nossa mesinha de cabeceira.
Na actualidade contra preconceitos e tabus o mercado vai aumentando proprocionando todo o tipo de objectos com as mais variadas formas para todos os gostos e dentro das leis de cada país. A realidade alterou-se bastante entre Oriente e Ocidente; nos dias que correm os dildos assumem muito formas cada vez menos púdicas excepto no Japão, por exemplo, que usam a imagem da Hello Kitty - e eu pergunto-me, como se sentirá uma mamã perante uma daquelas birras descomunais da filha,  no meio da rua, frente à montra por causa de um brinquedo que supostamente seria para a criança... enfim! eles querem apenas evitar obscenidades...

No meu caso, que sou mulher, tive uma educação muito à antiga portuguesa: um pai machista e austero, uma mãe feita de tabus e preconceitos e faces coradas de tanta vergonha. Não os condeno. Eram outros tempos, as coisas passavam-se de outra maneira; o que sabem aprenderam por eles próprios. No entanto, tiveram uma filha cheia de coragem para pedir ao namorado experiências novas desde a masturbação até... quem sabe?! algo a três? Masturbação nunca fez parte do meu vocabulário... nunca soube como tocar, onde tocar e não é algo de que me tenha que envergonhar porque somos produtos do nosso meio envolvente e educação. Felizmente tenho capacidade para me expor de modo a evitar crises de histeria. Esta pesquisa fiz para quem visite o blogue e fiz também para mim; somos melhores pessoas com Cultura e isso só nos pertence a partir do momento que aceitamos a nossa ignorância e decidimos acabar com ela.
A minha dúvida não era bem a diferença mas qual a usar para as primeiras vezes. Eu decidi-me pelo dildo. Nada como algo sem actividades extras para perceber o que me dará prazer, onde e como... depois, um dia, é claro, irei comprar um vibrador, por que não? Por ora, se não for antes, a compra há-de ser na visita à Feira Erótica em Lisboa este ano.


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litugrafia De Figuris Veneris de Édouard-Henri Avril, 1906

terça-feira, 23 de março de 2010

mulheres parte I

Há mulheres que acreditam que pela educação que tiveram: restrita, reservada, extramente moral, e posso continuar, não têm o direito de ter prazer na cama antes e durante o casamento - para elas o casamento é para a vida inteira, portanto logicamente já nem vou aqui pôr em causa o momento pós-casamento também conhecido por divórcio. Quer seja ou quer não seja, isso pouca importância tem, o que deve durar uma vida inteira é a relação entre duas pessoas que se atraem, se desejam, se amam, e se respeitam, o resto não interessa para nada ou pelo menos não devia.

Ora isso dá muito que entender... pois se por um lado temos mulheres que se querem desinibir mas têm todo um conjunto de complexos morais além dos físicos que não senhora que não os tenham, desiludam-se, por outro há aquelas que não se vergam por nada! E tudo tem um lado bom e um lado mau, pois também não convém confundir educações de bases católicas e machistas com preconceitos extremos coisa que muita vez acontece sem ser por mal, outras se transforma num tipo específico de feitio.
Depois, claro está, há aquelas que aos poucos se vão desinibindo começam por se depilar, por se vestirem um pouco melhor, maquilham-se, aprendem a falar, algumas são verdadeiras damas, senhoras do seu nariz, outras perdem a postura, a honra e o bom nome e são mais uma Maria-vai-com-as-outras!
Mais tarde, noutro tipo de situações, também existem maridos, excelentes esposos, que só conhecem uma posição e não há cá nada de modernices, assim lhe chamam:  "... a mulher tem de estar como veio ao mundo!!" bem, ninguém veio ao mundo peludo nem cabeludo! Confirma-se em qualquer lado.

quinta-feira, 18 de março de 2010

numa noite destas (parte I)

Um dia ele perguntou-me: "Que pensas para nós no futuro?", eu sorri, fiquei sem saber o que dizer. Ele olhou-me e eu corei. Gaguejei, fiquei sem jeito, ele sorriu. Baixei a cabeça "Quero ficar contigo para o resto da minha vida.", disse-lhe baixinho, quase sem voz.
Ele não disse nada.
Aqueles minutos em silêncio pareceram uma eternidade, pensei mil coisas ao mesmo tempo, tão depressa me assolavam as mil idéias quanto mais forte batia o meu coração. Não respirei. Ele beijou-me docemente, sorriu para mim, "Amo-te! Ainda bem."; perguntei-lhe se o tinha assustado, disse-lhe antes de me responder que não queria precipitar nada, pedi mil desculpas, fiquei patética! Pensei cá para comigo que estas coisas de se ser uma mulher dominadora dá muito trabalho mas esta coisa de se ser muito delicada, muito frágil irrita-me! Não gosto destes momentos em que não tenho total, ou quase, controlo da situação. Irra!


Mas a verdade é que meses depois, poucos meses depois, senti-me uma mulher preparada para ter uma vida a dois... talvez seja a ilusão da paixão, do amor, talvez esteja inebriada por este sentimento que arrasta para todo o lado mas... que fazer? É mais forte que eu!

terça-feira, 16 de março de 2010

O primeiro Beijo

Há coisas que nunca se esquecem: o primeiro beijo, a primeira troca de olhares, o primeiro toque, a primeira vez.


O meu primeiro beijo foi como muitos beijos às escondidas, depressa, pressionando os olhos como fazem nos filmes, e este por acaso, também foi numa tarde de verão, atrás do barracão da tasquinha dos mais velhos onde se jogava ao chinquilho e havia no ar um cheiro insuportável a peixe frito e outras iguarias do género. Lembro-me do barracão muito velho, feito de tábuas tratadas, tecto forrado a caniças da praia, mesas cheias de garrafas de cerveja e copos manchados de vinho tinto, e no balcão pacotes de batatas fritas Ruffles e refrigerantes de lata frescos, nunca percebi muito bem de onde vinham os cabos de electricidade.
A praia não era a mais bonita, cheia de alcatrão, o meu biquini azul ficava todo preto, lembro-me que era um castigo limpá-lo depois. Eu até nem gostava daquela praia! Era isolada, a estrada de alcatrão passava mais acima sem visibilidade cá debaixo nem lá de cima cá para baixo, e muito pequena e as pessoas não tinham como se distrair, de modo que olhavam tempo a mais para o que faziam as outras.
Foi um beijo horrível, mesmo para um contacto rápido, sem grande tempo para tomar consciência da textura dos lábios daquele menino moreno do sol e de olhos verdes. Fiquei com um gosto esquisito nos meus lábios e corada, corada como se tivesse apanhado um escaldão só ali, nas bochechas.
Nunca mais fui capaz de olhar o menino nos olhos como deve de ser, dias depois achei aquilo tudo errado e sem sentido e com a certeza de que se fosse descoberta passava o resto da vida de castigo, mas também ninguém descobriu!
O menino hoje já é um homem feito, menos bonito que naquela época da infância, quando nos vemos cumprimentamo-nos; não sei se ele se lembra ainda alguma coisa daquela tarde mas eu, sempre que o vejo, as imagens assaltam-me a idéia.

sábado, 6 de março de 2010

Carta Aberta a Blogueiros, Bloguistas e curiosos

Aqui está um espaço para os outros lados dos seres humanos, homens ou mulheres, que interessa!?
É um cantinho que visa a liberdade de expressão e corporal, o despreconceito das coisas e muitos vivas, muitos mesmos ao à-vontade.
Pas de Peux au Trois... é um título bastante sonoro, os nossos amigos franceses são de poucas cerimónias no que toca a sotaques e também muito dados ao prazer, à Luxúria, à Arte.
Há Arte em cada coisa que se mexe, graciosidade é por vezes a palavra-chave para o sucesso.
No ballet a graciosidade das pontas dos pés, pliés, jetés... pas de deux au trois é a simples dança que nada tem de simples de duas pessoas ou três... é uma combinação de passos maravilhosa. Tudo na vida tem o seu Q. de excitação e maravilha - tudo roda em torno de corpos masculino/feminino; a cega-rega dos sexos opostos e atracção inevitável que os envolve como uma teia de aranha bem tecida pacientemente.

É um espaço onde quero partilhar com toda a gente - a virgem e a rameira; o ingénuo e o depravado; o homem sério de negócios e o poeta louco; a mulher-a-dias e a amante - as fantasias, os conhecimentos que vou aquirindo, o porquê das coisas e donde vêm. Partilhar algo tão genuíno e tão banal que vos faça parar, pensar, desfrutar.
Quero falar dessas coisas que aborrecem toda a gente em certa altura das nossas vidas: o amor, e quero falar de outras coisas que interessam a muita gente: o sexo.
Quero falar de tudo e quero que falem de tudo comigo. Porquê? Por que não?
Sou uma professora determinada e uma aluna muito, muito aplicada.

Confesso, que já estou em pecado, quando me entrego à ambição de ser uma daquelas bloguistas que tem muitos seguidores - espero que seja o caso - senão for também não haverá alguém para me parar e escreverei até não ter mais nada para dizer. O problema é que eu falo pelos cotovelos, sou feita de uma curiosidade e descaramento intermínaveis o que torna, este blogue, um verdadeiro desafio para todos nós.

Aqui quero cometer os meus pecados e entrar em confissão.
Aqui convosco quero ser o que não sou na rua.
Quero mostrar um outro lado que ninguém tende a mostrar, o lado que o nosso querido RUI VELOSO nos canta em LADO LUNAR:

Desfrutem, metam-se comigo, vivam!

7pecadilhos.blogspot.com