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Espreitadelas no buraco da fechadura

terça-feira, 11 de maio de 2010

camisas de vénus

Ora andava eu a navegar pelo mundo cibernáutico quando encontrei um texto que pouco tinha a ver com a imagem seleccionada. A imagem de relações sexuais durante a gravidez. O texto de preservativos. Mas não, desta vez está longe de ser uma daquelas secas com as percentagens de sucesso contra as DST's e por aí fora. Encontrei a origem do preservativo. Fiquei fascinada.
Por exemplo, nunca pensei, principalmente depois de ter recebido um e-mail à uns tempos a dizer que os chineses utilizam-nos (já usados) para o fabrico de elásticos para o cabelo, que tivessem sido os pioneiros no desenvolvimento de tal método contracepctivo.
Lógico que os primeiros estavam muito longe de serem o que são hoje; todavia, não deixa de ser engraçado saber que eram feitos em papel de seda untados a óleo enquanto os vizinhos japoneses usavam carapaças de tartarugas e cornos de animais, julgo eu que fosse para dar a forma...
Consta também que os romanos, século II a.C., recorreram a intestinos de cordeiros e bexigas de cabras para o mesmo efeito. Julgavam que as doenças que invadiam territórios além-fronteiras eram um castigo da Deusa do Amor, Vénus, e daí surgiu o nome das doenças sexualmente transmíssíveis, as doenças venéreas.
Mais tarde, no século XVI (d.C.), um anatomista italiano - Gabriel Fallopius, criou uma espécie de saco feito de linho e atado depois com um laço. A palavra preservativo apareceu pela primeira vez em França (1780), nas belas casas que o Moulin Rouge tão bem relata às nossas fantasias. Por terras de Sua Magestade, o rei Luis XVI ficou excitadíssimo com a novidade, que lhe evitava dores de cabeça indesejadas devido aos filhos ilegítimos aparte do pormenor do material que nas esquinas da corte de Versalhes era veludo ou seda. O mais irónico disto tudo é que com a chegada da Revolução Francesa, as camisinhas eram feitas por medida, de modo que os homens tinham de denunciar os seus íntimos tamanhos ficando o anatomista italiano conhecido pelo senhor da "bainha de tecido leve, sob medida, para protecção das doenças venéreas" lá ir e aquando da entrega eram avisados que não convinha que aldrabassem os tamanhos.
No século XVIII Londres viu a primeira loja aberta ao público, por encomenda, com extras de aromatizantes. E foi precisamente com um médico inglês, o Dr. Condom, já em 1564, que o preservativo viria a ganhar maior destaque entre homens e mulheres devido à extrema preocupação deste com a procriação exagerada e ilegítmia da Casa Real (El-Rei D. Carlos II de Inglaterra) haverá, então, feito algo que ajudasse a evitar o nascimento de tantos herdeiros a partir das tripas dos animais que seria depois embebido em ervas e absinto. Suspeita-se que tal figura histórica tenha dado nome à conhecida marca de preservativos actuais, condom.
Voando no tempo chegamos a 1830 aquando da mudança extrema do material do preservativo que deixara os trapos e as tripas e conheceu a borracha muito embora em termos de higiene, ainda muito ficava a desejar porque eram grossos e caros e a opção da época era a reutilização uma e outra vez enquanto fossem usados e dessem para tal.
Com a expansão das indústrias, em especial com a vulcanização da borracha por volta de 1880, o senhor Charles Goodyear, que criava balões para deliciar crianças desenvolvera com este novo processo o latéx tornando-o mais maleável e desafiador para as brincadeiras de gente crescida.
Nos EUA criou-se o reservatório para o esperma tal como nos dias de hoje mas só ganhou popularidade quase trinta anos depois.
Actualmente é uma alegria desde os materiais às texturas, cores e sabores, lubrificadas ou não, todas elas cumprem o objectivo de séculos atrás: a protecção contra as doenças sexualmente transmíssiveis e mais a gravidez indesejada.


Quanto ao preservativo feminino não há nem curiosidades nem grandes informações, diz-se apenas que a idéia já pairava no ar no séuclo XIX mas que só surgiu nos finais da década de '80 pelo físico dinamarquês Lasse Hessel.
Algumas das vantagens é ser de um material muito mais fino que o dos masculinos, é poliuretano mole possibilitando uma mebrana mais fina e flexível enquanto faz a sua principal função: a barreira contra vírus e bactérias; tem um odor menos intenso e por ser mais fino que o látex a sensibilidade térmica é muito maior.
Desvantagens: não é tão bonito nem discreto quanto o masculino e em termos económicos está ainda pouco acessível tal como uma informação mais pormenorizada a este respeito.

Pessoalmente gosto de os escolher com muita calma. Não ligo muito a sabores nem a cores até porque não gosto de fazer sexo oral com preservativo - o sabor é sempre desagradável. Quanto mais finos, melhor, com texturas ainda mais.
Quanto ao preservativo feminino, já o tive na mão e, achei-o enorme, com uma anatomia pouco convidatória embora fosse muito mais lubrificado e fino que o masculino. Ainda não o usei numa das minhas relações porque de facto não é algo que me desperte grande curiosidade. Mas um dia. E depois conto a sensação.

1 comentário:

JCA disse...

é fundamental o uso de preservativo, para além de evitar a gravidez não planeada e indesejada, é muito importante para a luta contra as doenças sexualmente transmissíveis.

sexo é muito bom, mas sempre, sempre SEGURO!

http://provocame.blogspot.com/search?q=sexo+seguro+sempre