Segredos

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Espreitadelas no buraco da fechadura

quinta-feira, 27 de maio de 2010

MANJERICOS

a partir de terça-feira é o mês dos santos. além do cheiro a sardinhas assadas há também o do manjeirco que não se pode cheirar com o nariz enfiado nas folhas delicadas. dizem que se deve pôr a mão levemente por cima e cheirar então a mão de outra maneira nem pensar! dizem que morre. dizem que também morre ao fim de algum tempo. perguntei porquê. responderam-me que quanto mais se mexe nele mais fraco fica acabando por morrer. e eu perguntei indignada se não devia ser ao contrário, se em vez de mingar e morrer senão deveria crescer e vigorar.

pelo mundo fora tem outra interpretação, por exemplo, na Grécia é simbolo de luto, na Itália de amor e de culto na Índia.
por cá a tradição manda que o namorado compre para oferecer à amada com frases tão populares quanto esta:

NA NOITE DE S. JOÃO
INCENDIEI-ME DE VEZ
FUI BRASA, FOGO E CARVÃO
E ACABEI SEM OS TRÊS...

SÓ CONHEICA UM ESCASSO
ROL DE PECADOS MORTAIS...
NO FOGO DO TEU REGAÇO
JÁ APRENDI MUITOS MAIS!

QUANDO AS SAIAS ARREGAÇA
PARA DANÇAT LIVREMENTE
TEM TAL ELEGÂNCIA E GRAÇA
QUE DESGRAÇA TODA A GENTE!

NA NOITE S. JOÃO
SEI QUE À GOFUEIRA NÃO FALTAS
HEI-DE DEITAR-ME NO CHÃO
E ESPREITAR-TE, QUANDO SALTAS.

A SAIA DE UMA MULHER
TANTO SOBE QUE EU PRESSINTO
QUE QUALQUER DIGA ELA QUER
USAR APENAS UM CINTO!

HOUVE SÓ UMA MULHER
QUE CONCEBEU SEM AMAR
HOJE QUALQUER UMA QUER
NÃO CONCEBER MAS PECAR!

P'RA RUSGA IA ENCANTADA
E NEM PENSAVA EM SARILHOS
AGORA JÁ ESTOU ESCALDADA
COM UMA RUSGA DE FILHOS!

MORENA ARDENTE E FOGOSA
TEM CUIDADO COM O CALOR
AINDA ÉS NOVA E FORMOSA
GUARDA PARA MIM ESSE ARDOR!

EU SALTEI SEMPRE A FOGUEIRA
SEM TEMER FICAR QUEIMADA
QUE A VIDA PASSA LIGEIRA
E SEM CHAMA É MAL PASSADA.

NOS BRAÇOS DA MINHA AMADA
VI ESTRELAS, FOGO E PAIXÃO
NEM A MAIOR ORVALHADA
APAGAVA O MEU BALÃO.

Ó MEU RICO SANTO ANTÓNIO
CASAI-ME QUE BEM PODEIS
JÁ TENHO TEIAS DE ARANHA
NAQUILO QUE BEM SABEIS.

SE QUERES COMIGO BAILAR,
MENINA,  FÁ-LO COM JEITO,
EU BEM QUERIA APERTAR
OS BALÕES QUE TENS NO PEITO.

VIVER É AMAR, CORAÇÃO,
A VIDA DURA UM MOMENTO.
ANTES ARDER DE PAIXÃO
QUE COZER EM FOGO LENTO.

MINHA MULHER É BRASEIRA,
FORNO, FOGUEIRA, VULCÃO.
EU PREFIRO A BRINCADEIRA
LÁ DE CASA, SÃO JOÃO!

terça-feira, 18 de maio de 2010

ela entrou na loja. queria comprar cuecas. não literalmene as chamadas "cuecas-da-avó" mas cuecas por causa dos dias difíceis do mês. e também porque a chegada do verão não se dá com a temperatura do corpo dela provocando-lhe algumas infecções e aflições. é uma mulher demasiado quente. um vulcão em actividade em plena época balnear.
mas como disse, ela entrou na loja. ia de calça de ganga justa, top cai-cai, óculos de sol a segurar o cabelo, a mala roxa de imitação barata de pele pendente do ombro. dirigiu-se à senhora. mas nada do que os seus olhos viam lhe chamavam a atenção. no fundo, ela não queria nada daquilo. ela gostava das suas tangas. e não queria abdicar delas. sentia-se mais sexy, mais mulher. quando olhou para o lado viu com graça a graciosidade de uma lingerie que se incutia na moda: risquinhas horizontais azuis-escuras sob fundo branco alusivo aos motivos marinhos deste ano. pediu o soutien: 
" - tamanho 34, copa C, por favor."
" - push-up?", perguntou a senhora.
" - sim".
por incrível que pareça, talvez devido ao soutien ser de algodão, ela não gostou de ver as suas mamas, tão graciosas, naquele formato tão especial, que as mima tão bem. pediu o outro. experimentou. gostou. viu as cuecas, os boxers nada lhe interessou tanto como a tanga que tinha na mão. comprou o conjunto.
enquanto pagava não deixava de ficar excitada com a fantasia que estava a ter naquele momento: de galochas nos pés, meias até aos joelhos, óculos de sol e chapéu de marinheiro, cabelo solto. imaginou o companheiro, que a esperava à entrada da loja, nu na cama. pronto para se afogar entre as suas pernas e socorrer-se nos seios bonitos dela como que duas bóias para cada mão segurar. enfiar bem fundo a âncora grossa e arribar terra firme no meio daquela imensidão de mar de paixão, de fogo que não se apaga com facilidade. desfazendo lençóis como quem desmancha castelos na areia.

terça-feira, 11 de maio de 2010

camisas de vénus

Ora andava eu a navegar pelo mundo cibernáutico quando encontrei um texto que pouco tinha a ver com a imagem seleccionada. A imagem de relações sexuais durante a gravidez. O texto de preservativos. Mas não, desta vez está longe de ser uma daquelas secas com as percentagens de sucesso contra as DST's e por aí fora. Encontrei a origem do preservativo. Fiquei fascinada.
Por exemplo, nunca pensei, principalmente depois de ter recebido um e-mail à uns tempos a dizer que os chineses utilizam-nos (já usados) para o fabrico de elásticos para o cabelo, que tivessem sido os pioneiros no desenvolvimento de tal método contracepctivo.
Lógico que os primeiros estavam muito longe de serem o que são hoje; todavia, não deixa de ser engraçado saber que eram feitos em papel de seda untados a óleo enquanto os vizinhos japoneses usavam carapaças de tartarugas e cornos de animais, julgo eu que fosse para dar a forma...
Consta também que os romanos, século II a.C., recorreram a intestinos de cordeiros e bexigas de cabras para o mesmo efeito. Julgavam que as doenças que invadiam territórios além-fronteiras eram um castigo da Deusa do Amor, Vénus, e daí surgiu o nome das doenças sexualmente transmíssíveis, as doenças venéreas.
Mais tarde, no século XVI (d.C.), um anatomista italiano - Gabriel Fallopius, criou uma espécie de saco feito de linho e atado depois com um laço. A palavra preservativo apareceu pela primeira vez em França (1780), nas belas casas que o Moulin Rouge tão bem relata às nossas fantasias. Por terras de Sua Magestade, o rei Luis XVI ficou excitadíssimo com a novidade, que lhe evitava dores de cabeça indesejadas devido aos filhos ilegítimos aparte do pormenor do material que nas esquinas da corte de Versalhes era veludo ou seda. O mais irónico disto tudo é que com a chegada da Revolução Francesa, as camisinhas eram feitas por medida, de modo que os homens tinham de denunciar os seus íntimos tamanhos ficando o anatomista italiano conhecido pelo senhor da "bainha de tecido leve, sob medida, para protecção das doenças venéreas" lá ir e aquando da entrega eram avisados que não convinha que aldrabassem os tamanhos.
No século XVIII Londres viu a primeira loja aberta ao público, por encomenda, com extras de aromatizantes. E foi precisamente com um médico inglês, o Dr. Condom, já em 1564, que o preservativo viria a ganhar maior destaque entre homens e mulheres devido à extrema preocupação deste com a procriação exagerada e ilegítmia da Casa Real (El-Rei D. Carlos II de Inglaterra) haverá, então, feito algo que ajudasse a evitar o nascimento de tantos herdeiros a partir das tripas dos animais que seria depois embebido em ervas e absinto. Suspeita-se que tal figura histórica tenha dado nome à conhecida marca de preservativos actuais, condom.
Voando no tempo chegamos a 1830 aquando da mudança extrema do material do preservativo que deixara os trapos e as tripas e conheceu a borracha muito embora em termos de higiene, ainda muito ficava a desejar porque eram grossos e caros e a opção da época era a reutilização uma e outra vez enquanto fossem usados e dessem para tal.
Com a expansão das indústrias, em especial com a vulcanização da borracha por volta de 1880, o senhor Charles Goodyear, que criava balões para deliciar crianças desenvolvera com este novo processo o latéx tornando-o mais maleável e desafiador para as brincadeiras de gente crescida.
Nos EUA criou-se o reservatório para o esperma tal como nos dias de hoje mas só ganhou popularidade quase trinta anos depois.
Actualmente é uma alegria desde os materiais às texturas, cores e sabores, lubrificadas ou não, todas elas cumprem o objectivo de séculos atrás: a protecção contra as doenças sexualmente transmíssiveis e mais a gravidez indesejada.


Quanto ao preservativo feminino não há nem curiosidades nem grandes informações, diz-se apenas que a idéia já pairava no ar no séuclo XIX mas que só surgiu nos finais da década de '80 pelo físico dinamarquês Lasse Hessel.
Algumas das vantagens é ser de um material muito mais fino que o dos masculinos, é poliuretano mole possibilitando uma mebrana mais fina e flexível enquanto faz a sua principal função: a barreira contra vírus e bactérias; tem um odor menos intenso e por ser mais fino que o látex a sensibilidade térmica é muito maior.
Desvantagens: não é tão bonito nem discreto quanto o masculino e em termos económicos está ainda pouco acessível tal como uma informação mais pormenorizada a este respeito.

Pessoalmente gosto de os escolher com muita calma. Não ligo muito a sabores nem a cores até porque não gosto de fazer sexo oral com preservativo - o sabor é sempre desagradável. Quanto mais finos, melhor, com texturas ainda mais.
Quanto ao preservativo feminino, já o tive na mão e, achei-o enorme, com uma anatomia pouco convidatória embora fosse muito mais lubrificado e fino que o masculino. Ainda não o usei numa das minhas relações porque de facto não é algo que me desperte grande curiosidade. Mas um dia. E depois conto a sensação.

sábado, 8 de maio de 2010

gueixas

Gueixas... têm algo de fascinante nos seus trajes, na expressão que portam no rosto, na áurea se assim lhe quisermos chamar.
Não são prostitutas.
São mulheres sábias da arte da sedução, da dança, do canto, no encanto da maquilhagem e dos trajes tradicionais japoneses. É uma tradição e a tradução é simples: são artistas.
Fiz uma pesquisa e por aí diz-se que as gueixas são mulheres de grandes vincos tradicionais e contrariamente ao que se julga não são, de todo, mulheres da vida. A confusão vem da ignorância de cada um de nós. Diferem-se umas das outras pela indumentária além da má acção de algumas aquando da ocupação do Japão pelos EUA entregando-se a soldados americanos em troca de dinheiro passando a serem conhecidas por garotas geesha devido à má pronúncia do termo original, sem referir ainda regiões e termos locais.
Porém, enquanto as prostitutas se vestem de forma a serem desarmadas à frente, as gueixas cuja vestimenta se denomina por Obi, é traçada atrás e composta por várias camadas de quimono e roupa interior nunca levando menos de uma hora a vestir e, obviamente, com a ajuda de um profissional - o vestidor.
Todavia, nem tudo são rosas, e a chegada ao topo é, no mínimo, trabalhosa e atribulada. Começa logo na infância muitas vezes são filhas ou crianças vulgares vendidas ficando destinadas a tarefas domésticas tal como as criadas afim de as preparar para a vida que as espera e, em especial, naquela casa. Uma dessas tarefas e, normalmente a mais difícil de realizar, está na espera até altas horas pela última geisha que ainda não tornou dos seus serviços frequentemente prolongados madrugada fora.
Com o avançar do tempo as dificuldades vão diminuindo, alteram-se os trajes tornados mais elaborados e passam a ser uma espécie de dama de companhia da irmã mais velha, termo utilizado a partir de uma das muitas celebrações ao longo do percurso que correm. Desde aí as suas funções passam pela sabedoria de entretenimento pela dança, o serviço de chá, as técnicas de sedução além de manter um bom diálogo com intuito a promover a irmã para futuros contactos.
É de salientar também que o pagamento não se deve ao sexo porque tal não chega a acontecer mas sim à sedução e bem-estar que proporciona aos seus clientes. No fundo o que fazem é maravilhar os homens com essa possibilidade, o de que pode eventualmente acontecer alguma coisa no futuro. Em suma o trabalho delas é a pura sedução.
Os seus encontros raramente poderão ser casuais; a norma exige que sejam cuidadosamente escolhidos. E serão ou presume-se que sejam mulheres solteiras sabendo de antemão que toda aquela que pretenda casar-se deve desistir da profissão, compreende-se porquê.


Na minha opinião há algo nelas que seduz e causa inveja... talvez a sua sabedoria, os seus conhecimentos, a cultura Oriental, é de conhecimento geral, uma lufada de misticismos, segredos e técnicas.
As geishas são o estereótipo de mulher enquanto mulher que sabe o que quer, que sabe o que faz e que não o faz por menos. E enquanto mulher a minha ambição resume-se a isto mesmo: sabedoria e experiência. A sabedoria nas mãos, no toque, na voz. A experiência na mente, no corpo.
O sexo não é tudo e nem homens nem mulheres se resumem a isso; falta sempre algo, mesmo quando eles ou elas não querem acreditar. Nada há de completo sem alma, sem mistério, sem misticismo. A essência humana resume-se a duas partes: a de dentro e a de fora; uma sem a outra são disfuncionais - por algum motivo quando os homens amam, amam mesmo e não ligam ao que usualmente chamamos "lamechices"; e as mulheres vivem numa procura constante, eterna, diria, de amor, de carinho, de compreensão em comum acordo com o prazer da carne, o sexo mais furtivo, a violência e efemeridade da paixão.
Depois só depende da vontade, não basta haver um ídolo, uma fé, um exemplo, uma intenção, um querer, uma fantasia sem que... se faça por acontecer!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dildo ou vibrador?!

Qual é a diferença entre um dildo e um vibrador?
Ora fomos pesquisar e os experts na matéria referem que a principal diferença está no que é mais óbvio, os dildos ou consoladores - termo que na minha opinião é mais intimidante que o actual - não vibram e são compostos de látex, cyberskin (material muito semelhante à pele humana) ou borracha. Há em diferentes tamanhos e formatos basta que mimemos a nossa imaginação, há de tudo um pouco tal como os vibradores, que por seu lado, também em diferentes tamanhos vibram em diferentes graus de intensidade e há para todos os gostos e para diferentes locais consoante o gosto de cada um de nós, basta que se alimentem a pilhas ou através de energia eléctrica.
Depois há sempre o pormenor dos ruídos. Se temos vizinhos sensíveis dos ouvidos mais vale comprar um dildo; os vibradores fazem sempre algum barulho e quanto maior a intensidade, maior será também o seu ruído e assim só nos teremos que preocupar com os nossos próprios gemidos.
Não pensem que é algo recente: segundo as pesquisas que andam pela internet a existência dos Dildos remonta a 4000 a.C.!! A palavra tem duas hipóteses para a sua origem: latina do termo "dilatare" como dá a entender, dilatar, ou italiana "dilettare" que significa gozar, entreter. E, muito sinceramente, à 4000a.C era tudo muito mais simples e agradável. Porquê? Nunca houve tantos complexos como os que nos deparamos em pleno século XXI...
O primeiro foi descoberto no Paquistão e supõe-se terem sido usados para rituais sexuais religiosos! Imaginem isto nos dias de hoje!
Por isso as civilizações são como as marés quando atingem o seu auge, descambam. E tudo começa uma vez e outra e outra...
Bem, mas recuando no tempo e parando na minha querida Grécia que desde os meus tempos de jovem estudante, mais ou menos aplicada, considero a civilização de todo o berço civilizacional, encontra-se o primeiro registo deste objecto destinado ao prazer-, na altura com o nome de olisbo e eram vendidos pelos mercadores nos materiais de barro ou vidro a mulheres solteiras, depois usados com leite de cabra ou  água tépida e ferrados a couro; e com tanta liberação religiosa, era frequentemente utilizado entre os casais lésbicos.
Com a idade média muita coisa mudou mas para compensar os renascentistas, amantes do prazer, da arte e da boa vida, fez com que estes objectos alcançassem o seu auge, subsituíndo-lhes o barro e o vidro por madeira, mantendo o couro, usando azeite para lubrificar, de modo a evitar possíveis desconfortos, como será de imaginar.
Séculos depois fomos ficando para trás com uma educação cheia de tabus e preconceitos enquanto a China defendia a sua utilização chegando ao ponto de ser mais que banal tanto para o homem como para a mulher a posse de pelo menos um em casa. Por cá, no Ocidente, a sua utilização destinava-se a mulheres com histeria, cujo tratamento estaria a ter resultados pretendidos assim que o corpo senti-se calor excessivo e vibrações em conjunto com respirações ofegantes. Familiar? Hoje em dia chamamos orgasmo. Entenda-se que histeria, segundo Aristóteles, significa insatisfação.
Só com o século XX à porta encarámos a sexualidade através do aparecimento de filmes pornográficos e do pequenino comprimido da nossa mesinha de cabeceira.
Na actualidade contra preconceitos e tabus o mercado vai aumentando proprocionando todo o tipo de objectos com as mais variadas formas para todos os gostos e dentro das leis de cada país. A realidade alterou-se bastante entre Oriente e Ocidente; nos dias que correm os dildos assumem muito formas cada vez menos púdicas excepto no Japão, por exemplo, que usam a imagem da Hello Kitty - e eu pergunto-me, como se sentirá uma mamã perante uma daquelas birras descomunais da filha,  no meio da rua, frente à montra por causa de um brinquedo que supostamente seria para a criança... enfim! eles querem apenas evitar obscenidades...

No meu caso, que sou mulher, tive uma educação muito à antiga portuguesa: um pai machista e austero, uma mãe feita de tabus e preconceitos e faces coradas de tanta vergonha. Não os condeno. Eram outros tempos, as coisas passavam-se de outra maneira; o que sabem aprenderam por eles próprios. No entanto, tiveram uma filha cheia de coragem para pedir ao namorado experiências novas desde a masturbação até... quem sabe?! algo a três? Masturbação nunca fez parte do meu vocabulário... nunca soube como tocar, onde tocar e não é algo de que me tenha que envergonhar porque somos produtos do nosso meio envolvente e educação. Felizmente tenho capacidade para me expor de modo a evitar crises de histeria. Esta pesquisa fiz para quem visite o blogue e fiz também para mim; somos melhores pessoas com Cultura e isso só nos pertence a partir do momento que aceitamos a nossa ignorância e decidimos acabar com ela.
A minha dúvida não era bem a diferença mas qual a usar para as primeiras vezes. Eu decidi-me pelo dildo. Nada como algo sem actividades extras para perceber o que me dará prazer, onde e como... depois, um dia, é claro, irei comprar um vibrador, por que não? Por ora, se não for antes, a compra há-de ser na visita à Feira Erótica em Lisboa este ano.


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litugrafia De Figuris Veneris de Édouard-Henri Avril, 1906