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Espreitadelas no buraco da fechadura

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

punica granatum

passion fruit... não devia ser, em terras lusitanas, maracujá embora tenha um sabor agri-doce que faz lembrar a tua cona: linda e rosada como a fruta, tentadora como o seu sabor mas...
... a fruta que eu desejo ter dispersa na minha pele tão nívea quanto a neve das terras altas, é a romã que ecoa nos monossílabos dos meus orgasmos. essa sim, é a minha passion fruit: de cor afogueada como os meus lábios quando os beijas, fugidia como o meu arrepio de prazer, saborosa e sumarenta como a minha deliciosa humidade que me convida ao toque, ao gemido, à contracção, ao orgasmo final interminável! aquele calafrio corrido de cima abaixo, e as gotículas de suor aumentam deslizando rapidamente pelo meu pescoço, retídas na minha clavícula.
arranquei a coroa do resto da fruta e passeei-a na minha pele macia do creme, arrepiando-me. senti todos os pelitos eriçarem-se e as minhas pernas entreabrirem-se. mordi os meus lábios enquanto chegava à parte detrás da minha orelha.  deixei que a minha língua molhasse os meus lábios por instantes.  uma das pontas levantadas do rasgão que separara a coroa agarraste-a pelos dentes e as minhas unhas fincaram a casca, aumentou o rasgão e o meu sorriso sabido desenhou-se, adivinho ao que se avizinhava. com extremo cuidado depositas semente a semente sobre o meu corpo, nu e ebúrneo, na cama coberta a lençóis de linho cor champanhe. não me mexo. junto a ti há flutes com o frizante a borbulhar. as gotas geladas caíam sobre mim contrastando o gelo da bebida com o calor do toque dos teus lábios a cada beijo deixado, aparentemente, ao acaso. soltei gemidos de prazer. que sensação... que mimo! muitas mais sementes deixaste soltas no meu peito, mais abaixo algumas enfiaram-se no meu umbigo tingindo-me enquanto outras correram à minha zona erógena. sorris maliciosamente com a tua mão sobre aquele espectáculo de cor. estou belamente depilada e assim deitada as minhas mamas tão delicadamente dispostas, ficam mesmo a jeito dos seus bicos serem mordidos com meiguice e lambidos de seguida por ti! e como quero! prova!, disseste. e abocanhaste umas quantas sementes e dando-me a provar o sabor de cada uma, uma a uma... demo... rada... mente... que delícia! que desejo! que tesão! quero-te! em gesto suplicante de mais e muito mais provoco-te passando a ponta da língua pelo meu lábio superior e recebo um beijo terno. temos todo o tempo do mundo...

3 comentários:

Vitor Guerra disse...

Nunca mais olharei para uma romã da mesma forma!

amèlie e juan disse...

;) é doce não é?

JCA disse...

eu sempre disse que comer fruta era saudável! ;-)