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Espreitadelas no buraco da fechadura

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

acordes

ao fundo da sala, ainda com as luzes a meio gás, surge na penumbra m som violante... do pescoço descoberto do cabelo aparado, a barba terminada num leve risco de pêra para o charme, para o mistério, para o encanto... fechas os olhos e deslizas a mão direita nas curvas lixadas banhadas a verniz, o verniz que estala quando os teus lábios se encostam ao meu corpo... tão suavemente quanto o toque dessa viola que se encosta no teu colo...
timidez ou sedução - como me baralhas! - palheta em ambos, ambos me intrigam. giras as tarrachas e sinto os teus dedos a apertar com doçura e atrevimento os meus mamilos, sinto-os rijos, atarracho-me na cadeira. tocas um dó! oh tem dó de mim! trastes, casas, tampo, mosaico... vejo-me estendida no mosaico lá de casa à mercê dos teus dedos tão ágeis no meu clitóris encarniçado quanto na boca dessa viola onde tocas apaixonado... acendes o rastilho da viola, o da viola e o meu!...  tudo pronto para outro espectáculo escolhe a postura; eu escolho o ritmo!

3 comentários:

carpe vitam! disse...

muito bom quando duas pessoas tocam a mesma melodia! e quem não toca.. bem, pelo menos seria bom se pudesse assistir ao espectáculo! ;)

JCA disse...

aos acordes de um flamengo, ou ao dedilhado de um fado vagabundo e malandro das vielas perdidas onde na noite escura ouve-se em desgarrada a voz quente e malandra de um artista cantando alegremente com a voz bem humedecida por uns copos de vinho?

amèlie e juan disse...

carpe...

:):)

imperator...

flamengo ou fado vadio isso só depende do que vai na alma do artista ;)