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Espreitadelas no buraco da fechadura

terça-feira, 1 de março de 2011

preparos

a água corre do chuveiro, já se nota o vapor quente no ar... a menina alça uma perna depois outra, tira o elástico do cabelo e agita o cabelo, fecha as portas.  a  água está bem  quente assim como ela gosta. aperta a esponja docemente deixando a espuma contornar as curvas do seu corpo tanto tempo quanto queira demorar-se. e sorri. esfrega o pescoço de um lado ao outro... desce pele abaixo, contornando a curva generosa das suas mamas e perde-se no ventre, na cintura, entre as pernas. a água que corre escorre toda a espuma e a torneira é desligada. abriu a esponja, acrescentou mais um pouco de gel duche, cheiro de amoras e bagos de romã e espalha nas pernas. tem encontro marcado para as nove. não se pode atrasar. não pode ir de qualquer maneira. pega na gilete e desliza-a em movimento ascendente como a maioria das melhores coisas da vida. uma passagem após outra e o aroma do gel confunde-se na suavidade das suas pernas. passa a mão tão devagar que a sua mente não resistiu em transportá-la para outro momento - aquele em que a sua mão se transforma na dele e ela a sobe enquanto o seu clitóris espreita debaixo do monte de vénus, com o capuz vermelho bem posto, ele adivinha onde tocar e ela pressiona, desenha um semi-círculo, ela deixa soltar um gemido intencional e entusiasta, ele avança território. os outros dedos fazem uma festa delicada aos lábios grossos, o cuzinho também é acariciado. ela não deixa nada ao acaso, ele sabe do que ela gosta. há um arrepio que lhe percorre a espinha, um calor que se instala e tende a subir, é uma fusão deliciosa de temperaturas, ela sente-se esvair... fecha os olhos, morde os lábios e sorri. a pressão aumenta na sua roseta a florescer, coram-se as maçãs do rosto e a respiração interrompe-se. ele aperta com ela e ela vem-se!

levanta-se aos poucos, agarrada à beira da banheira, roda a torneira e deixa-se ficar naquela dormência, sente-se descomprimida, bem fodida como gosta, desejosa de um bónus mas para já há que acabar o duche. à saída enrola-se na toalha, espalha o óleo e veste o vestido de algodão sobre a pele. está pronta. e radiante.

1 comentário:

JCA disse...

brincar na banheira tem sempre a sua piada ;)