ele quer apimentar as coisas esta noite. não sabe o que espera. não sabe que tenho comigo uma caixinha forrada a cetim vermelho com quatro outras caixinhas, mais pequenas, lá dentro para o seduzir. ele não sabe o quer. ou não me quer contar. ele é homem. ele quer sexo esta noite. eu sou mulher. e vou dá-lo. vou dá-lo esta noite mais uma noite inesquecível de sexo. como ele nunca imaginou. ele não sabe o que tenho guardado comigo. não sabe que tenho um chicote. não sabe que tenho guardado comigo uns punhos. e uma venda. e uns tapa-mamilos. ele não sabe que tenho segredos. não sabe das minhas fantasias. ele gosta de ser ele a bater-me com força nas nádegas. gosta de ouvir o estalo a ecoar nas paredes do quarto. de mão bem aberta. mas ele... ele não sabe que esta noite serei eu a chicoteá-lo. a bater-lhe com força. não sabe que as cuecas que uso esta noite são rendadas e abertas por baixo. ele não sabe que lhe farei um broche de tal modo delicioso que não se aguentará sem vir para as minhas mamas que ele tanta gosta de beijar e lamber e morder-me os bicos rosados. ele não sabe do que eu sou capaz. ele não sabe que não terá direito a tocar na minha pele, no meu corpo senão quando eu quiser, quando eu ordenar. eu quero uma cam. quero montá-la de maneira que se veja o meu corpo a foder o dele. mais depressa. mais devagar. quero senti-lo a engrossar dentro de mim e escorregar nele bem devagrainho. sentir as veias a palpitar na entrada da minha vagina molhada.quero, depois de me vir, quero ver as curvas do meu corpo na imagem que a cam captou. quero ver a dança que o meu corpo faz contra o dele. esta noite vou sugar-lhe o pénis. deixá-lo teso uma e outra vez. vou fazê-lo gemer e ele não sabe. vou fazê-lo suar. vou brincar com ele. tenho o chicote na mão. vou passá-lo na minha cona húmida, esfregar os seus fios nela e passar na sua cara para que ele reconheça o meu cheiro e nunca se esqueça dele. vou-me vir para ele. masturbar-me com calma para ele ver todas as contrações do meu corpo. esta noite ele quer algo diferente. algo diferente terá.
Segredos

- amèlie e juan
- aqui deixamos a nossa marca. deixem a vossa também... mail: 7pecadilhos@gmail.com
Espreitadelas no buraco da fechadura
27786
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
pormenores...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

segunda-feira, 7 de junho de 2010
SALÃO ERÓTICO 2010

Quando entrámos havia várias cadeiras espalhadas, alguns pufs no chão e uma cama improvisada com uma decoração muito barroca. Só podiam entrar casais e, pela nova lei, entende-se casais heterossexuais, gays e lésbicos, é pelo menos, a minha interpretação da nova lei já em vigor. Porém, entraram casais heterossexuais e mulheres. Apenas homens não os vi entrar. Quando a menina entrou lançou sedução nos seus movimentos e convidou um casal a brincar com ela; confesso que deixei escapar uma ponta de inveja ao mesmo tempo que pensava que aquilo jamais seria um swing, com sorte, um ménage, mas quando ela os deixou a sós à frente de todos e foi chamar um casal bem no fundo da sala confesso que achei tudo muito brusco. O casal anda pela casa dos cinquenta e já têm muita rodagem - pela forma como ela se lançou à artista não deixou dúvidas, embora tenha sido bastante gentil com a novata do casalinho. Mas enfim nada como ver para saber do que se fala entre os lençóis da nossa cama e as quatro paredes do quarto.
De seguida fomos às compras e comparado aos outros anos estava fraquinho não sei se pela crise que não permitiu às empresas manterem-se ali os três dias se pela data que não costuma ser nesta altura mas sim pelos meses de Outubro ou Novembro, mesmo havendo empresas novas na FIL não deixou de ser um espaço amplo demais para tão pouca adesão. Por falar em adesão também foi fraco para um sábado à noite esperávamos ver montes de gente mas nem isso. Fosse como fosse lá comprámos um vibrador porque os dildos não me agradaram em termos de aparência, corri os expositores de venda mas nada; e aproveitei para pôr a minha leitura em dia com a novidade de uma jornalista brasileira, Lu Riva, que publicou o seu livro POMPOAR, PRAZER E SAÚDE em Portugal através da marca Tangerine. Demos mais uma volta ou duas pelo salão vimos mais uns quantos shows de strip, incluindo os lésbicos e chegámos a casa já eram umas três da manhã. Não, não houve brincadeiras porque tive uma congestão e estava mais para lá do que para cá mas oportunidades não hão-de faltar!
sexta-feira, 4 de junho de 2010
lábios, vermelhos...

terça-feira, 1 de junho de 2010
"- paula, entra querida."
ele não sabia o que lhe dizer. as curvas dela insinuadas na penumbra da noite perto de uma janela aberta onde os cortinados se lançavam ao gosto da aragem da noite. parece-lhe um anjo. mas ela nem cara de anjo tinha. e não eram rezas ao anjinho da guarda que o esperavam. respirou fundo. ela não disse mais nada. esperou que ele recuperasse fôlego e sorriu apenas. ele aproximou-se... era de facto uma bela imagem que jamais esqueceria, tinha a certeza. estava nervoso embora não quisesse admitir que nunca tinha sido surpreendido assim por mulher nenhuma e estava longe de saber o que esperar. aproximou-se dela e deu-lhe um beijo ao de leve nos lábios. quando os seus olhos se habituaram à luz da lua que incidia na sua sala reparou nas almofadas no chão, nas velas por acender, nas taças com fruta, um pouco mais à frente a origem da música de fundo e uns frascos de aroma. "planeaste tudo até ao pormenor?!" perguntou-lhe. "- um pormenor só que seja não deve, nunca, ser descurado, todos fazem diferença!" e sorriu-lhe de novo e ordenou que ele se sentasse tal como estava. a música mudou de tom e era agora uma batida pousada mas mais forte. levantou-se. deixou que as suas mãos deslizassem nos pescoços delicados dos gansos e docemente sentou-se na almofada da cadeira como uma menina bem comportada. tinha um cabelo comprido, bem solto, bem delineado a acariciar-lhe o vão das costas... entre o sopro fino do vento na rua que entrava dentro de casa e os movimentos dela à sua frente não soube perceber se a sua pele de galinha se devia a frio ou a tesão. ficou ainda mais nervoso. nunca a tinha visto assim não imaginava sequer que ela fosse capaz de uma coisa daquelas. foi um quarto de hora de pura sedução da parte dela, levantou-se, dançou, mexeu o corpo, tocou-se. veio-se para ele. prometeu mais. gatinhou entre as suas pernas como uma gata vadia e abandonada mas assanhada. ofereceu-lhe um maravilhoso fellatio. gemeu. fez com que ele gemesse até ao fim de se vir. não lhe deu descanso. e ela bebeu tudo até à última gota. foi-lhe tirando peça a peça com os dentes enquanto o arranhava.
ela tinha preparado tudo até ao mais ínfimo pormenor: o cabelo lavado e preparado, as unhas tratadas na manicure e os pés cuidados na pedicure, o corpo besuntado com aquela loção que o deixa doido, o perfume... sussurou-lhe ao ouvido: "- diz-me lá, quando espias a vizinha da frente a gemer, excita-te?" ele ficou atordoado com a pergunta, não sabia o que dizer, estava longe de imaginar que ela sabia. " - humm... não respondes?..."; meio a gaguejar respondeu que gostava das mamas da vizinha a saltar mas que não mais que as dela. "- e dos gemidos dela, também gostas?" ele encarou-a. não percebia que conversa era aquela logo ali. ela fez-lhe perceber que estava a desafiá-lo para algo que estava longe das suas limitações: um ménage: "- paula, entra, querida." paula?! a vizinha?! ele nem queria acreditar. a noite já ia alta, o alcool já fazia efeito, as frutas e os aromas daquela sala além do cheiro da furnicação que estava louco para que se desse... sentia-se a desvanecer nos braços de uma enquanto a outra o mamava e lhe lambia o cuzinho. mas elas tinham uma surpresa para ele. não lhe deram o prazer de se vir com as duas, não tocando-as mas vendo-as a tocarem-se entre si, beijando-se, lambendo o clitóris uma da outra, gemendo, brincando, molhando-se. estavam elas em delírio uma com a outra, quando sem aguentar mais, ele decide bater uma punheta e vir-se para elas, presenteando-as com o seu sémen; foi de tal ordem que nem se aguentou nos joelhos caindo aos seus pés. gritaram os três de prazer mútuo. adormeceram. paula saira. ele acordou meio aparvalhado daquilo tudo. teria sido um sonho? não. ele estava na sala. a cadeira estava lá também, aquela onde ela se roçara. a aparelhagem com o cd, as velas queimadas, os aromas já no fim, as almofadas, as garrafas vazias e tombadas, os cobertores espalhados no chão e o corpo da mulher dele adormecido ainda. levantou-se. tomou um duche. foi à padaria e voltou para casa com pão quentinho; fez-lhe o pequeno-almoço e acordou-a a beijos e carícias. deu-lhe uma flor e fizeram amor como nunca antes.
ela tinha preparado tudo até ao mais ínfimo pormenor: o cabelo lavado e preparado, as unhas tratadas na manicure e os pés cuidados na pedicure, o corpo besuntado com aquela loção que o deixa doido, o perfume... sussurou-lhe ao ouvido: "- diz-me lá, quando espias a vizinha da frente a gemer, excita-te?" ele ficou atordoado com a pergunta, não sabia o que dizer, estava longe de imaginar que ela sabia. " - humm... não respondes?..."; meio a gaguejar respondeu que gostava das mamas da vizinha a saltar mas que não mais que as dela. "- e dos gemidos dela, também gostas?" ele encarou-a. não percebia que conversa era aquela logo ali. ela fez-lhe perceber que estava a desafiá-lo para algo que estava longe das suas limitações: um ménage: "- paula, entra, querida." paula?! a vizinha?! ele nem queria acreditar. a noite já ia alta, o alcool já fazia efeito, as frutas e os aromas daquela sala além do cheiro da furnicação que estava louco para que se desse... sentia-se a desvanecer nos braços de uma enquanto a outra o mamava e lhe lambia o cuzinho. mas elas tinham uma surpresa para ele. não lhe deram o prazer de se vir com as duas, não tocando-as mas vendo-as a tocarem-se entre si, beijando-se, lambendo o clitóris uma da outra, gemendo, brincando, molhando-se. estavam elas em delírio uma com a outra, quando sem aguentar mais, ele decide bater uma punheta e vir-se para elas, presenteando-as com o seu sémen; foi de tal ordem que nem se aguentou nos joelhos caindo aos seus pés. gritaram os três de prazer mútuo. adormeceram. paula saira. ele acordou meio aparvalhado daquilo tudo. teria sido um sonho? não. ele estava na sala. a cadeira estava lá também, aquela onde ela se roçara. a aparelhagem com o cd, as velas queimadas, os aromas já no fim, as almofadas, as garrafas vazias e tombadas, os cobertores espalhados no chão e o corpo da mulher dele adormecido ainda. levantou-se. tomou um duche. foi à padaria e voltou para casa com pão quentinho; fez-lhe o pequeno-almoço e acordou-a a beijos e carícias. deu-lhe uma flor e fizeram amor como nunca antes.
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