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Espreitadelas no buraco da fechadura

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

banhos de espuma em banheiras vitorianas

bolas de sabão...
... palpitantes no ar, leves, reluzentes.
banhos de espuma...
... uma banheira vitoriana, a mais bela que alguma vez se vira algures pelo mundo, banhada a esmalte por baixo do ferro fundido donde só se vêm os pés torneados, elaborados com motivos diversos; de linhas suaves. o toalhão, ali, belamente dobrado, bordado e ali... pacientemente à espera de envolver aquele corpo molhado e coberto de espuma. no meio de um salão enorme, o piso, forrado a tijoleira preta tem tapeçarias vindas do médio oriente - cultura de sexo e prazer, de cantorias e fumaças -, de janelões cuja altura beija o tecto, de vitrais embaciados, um ar sonolento aromatizado da sauna, esse vapor que some no ar...
lábios vermelhos, grossos, cor de cereja tenra, suculenta, suspensa num creme cor de marfim como o chantilly na tua pele morena, no meio do vapor que descola da banheira -
sempre sentira uma adoração extasiante por montes de espuma cintilantes deslizando no corpo molhado de mulher. cheiro adocicado, ar quente. e a pele arrepiada do choque térmico da água, acima e debaixo. as pontas do cabelo molhadas, as maçãs do rosto rosadas, escarlate a cor dos lábios. as mãos finas, de pianista, diriam os entendidos, branquelas, delicadas, suaves como a seda, cheirosas a flor de algodão dessa espuma que atrevida que desliza no corpo nu, pára a descansar da travessia nas mamas, peitinhos de rola, diriam os romancistas românticos! balelas! são seios de mulher, corpinho de menina, coxas arredondadas, ventre humm... gostavas de conhecer o ventre não era? toc-toc.

sim?

houve uma troca de olhares no entreabrir da porta e das pernas que emergeram da espuma, mostrando caminho livre; houve uma troca de olhares, e sorrisos cúmplices, a chave dourada rodou atrás de si.
ele aproximou-se, seguro de si e pegou na toalha, dobrou-a, sentou-se no banco com a toalha no colo. a senhora virou o rosto desdenhando, e depois as costas e ele apoderou-se do seu corpo franzino. deslizou-lhe a mão na lombar, apertou a esponja deixando que um rio de espuma formasse caminho. um dedo acompanhou a travessia e a mão mergulhou na água tépida. tocou-lhe no ânus com a delicadeza que se toca num botão de rosa e abocanhou-lhe o caracol que escapara do arranjo do cabelo que a aia arranjara. soltou um gemido. a mão máscula contornou-lhe a anca e apoderou-se do seu sexo, sentia-o rijo, quente a mais para a temperatura da água e ela agarrou-se à beira da banheira molhada e suada. a água transbordou. a outra mão, ainda seca apesar da humidade do salão acariciara já o belo pescoço da mulher e agora mimava-lhe os bicos das mamas espetados, rijos da tesao que lhe corria na pele. ela não resistia. sabia-lhe bem ser tomada à força mas aqueles momentos inesperados davam-lhe a volta à cabeça. aos poucos pusera-se de joelhos, mostrava o cuzinho e a cona que nem duas flores enrubescidas do toque precipitado do bico do beija-flor... o que ela queria naquele momento era fazer-lhe um bico, quebrar-lhe as forças das pernas, e ele estava tão a jeito, pensara mas... e por que há sempre um mas, a senhora queria uma foda rápida e por trás com as mãos dele bem firmes nas suas ancas, perto do sexo dela para qualquer eventual orgasmo repentino. ela rodou na banheira vitoriana, a água transbordou e despiu-o num ápice agarrando na arma de sua excelência. ela não foi de cortesias, para isso existiam os bobos à hora das ceias. a foda deu-se com força, sem etiqueta, à la garder. a senhora foi lavada depois. e ele fez questão de tomá-la nos seus braços enrolada no turco vindo do médio oriente - cultura de sexo e prazer, de cantorias e fumaças. adormeceu, a senhora no divan. o senhor fora  à caça.

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