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Espreitadelas no buraco da fechadura

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

tremores

chiuuuu...
sussurro-te ao ouvido, baixinho: "toca-me aqui..." em tom de pedido, de carência, de desejo e pego na tua mão. faço-a deslizar desde a pele arrepiada do meu pescoço da tua respiração - sempre tão quente - quase parando nos meus seios cheios, percorrendo-me o ventre e descansando no meu monte de vénus. sinto-te a sorrir. gostaste do desafio. mas não correspondes. gosto destes jogos! quando sabes o que quero e o quanto quero e nada fazes. excita-me tamanha audácia da tua parte! beijo-te a orelha, mordo-te o lóbulo num gesto de súplica e promessa. nada. silêncio absoluto. "fica de barriga para baixo para que eu te veja melhor". virei-me. fiquei a descoberto por que o meu corpo quando rodou deslizou o lençol de seda. desenhaste-me o corpo num traço só com o dedo médio e arrepiei-me. não consegui disfarçar mas escondi o sorriso. e beijaste-me a nuca. as tuas mãos acompanhavam nas curvas da travessia da tua boca até achares conveniente uma pausa decente.  a luz tremelicara. pusera velas, esta noite. mais belas que as velas só as curvas das mulheres nuas. senti levitar. senti que a minha anca levitava para que a tua boca visse a roseta envergonhada do meu corpo. pronta a ser descoberta e admirada. a tua respiração voltou a despertar da minha ociosidade momentânea. a tua língua foi atrevida. senti-a escorregar entre as minhas nádegas. e abri-me suavemente. pu-la a jeito de te receber, de receber tudo a que tenho direito. e não foste de demoras. puxaste-me para ti numa brusquidão tal que o teu desejo parecia ainda mais sôfrego que o meu! e foi um prazer inesquecível. as tuas mãos firmes nas minhas coxas e a tua língua à volta das minhas virilhas, dos meus lábios inferiores, do meu cuzinho, essa flor desabrochada. desavergonhada! foi o que me chamaste em bom som quando me possuíste assim por trás, sem que tivesse tempo já os gemidos se descolavam vindo de tão fundo de mim que pareciam mudos.
"a terra tremeu esta madrugada na escala de 7.4 de richter..." noticiava a repórter, ingénua da razão, no jornal das sete da manhã. se ela soubesse... a bela foda desta noite... até o mundo dela tremia!

4 comentários:

M disse...

Não ficas com tesão a escrever isto??

linhaboémia disse...

hahahahaha a maneira o comentário « não ficas com tesão a escrever isto ?» lol tem que ficar .

eu digo Amélia : « Mas que traço :))»

amèlie e juan disse...

claro que sim! sou mulher!!

linhaboémia disse...

epá, venha daí mais :))